20° My nightmare about reality

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Castle: Eu tenho pensado muito sobre nós, sobre o nosso relacionamento. O que nós temos... E para onde vamos. E eu decidi que quero mais.

(Castle)

 
 


— Um completo idiota.

  
        Depois  de longos e torturosos minutos olhando o teto e sorrindo como uma idiota, despertei me sentando na cama. Respirando fundo tentando voltar ao eixo como quem acabará de acordar, — sonhando eu estava, mas precisava, realmente, acordar.

        Passo  meu cabelo para trás dos ombros, penteando-o com os dedos para prendê-lo em um coque, levanto da cama me desfazendo do relógio, onde coloquei na escrivaninha, retirando os acessórios desnecessário que usava e enquanto deixava meus olhos a deriva, onde vi o caderno de exatas.

"Se tiver dúvida é só perguntar iy você é arrogante demais para isso?"

 
  
      Estalo a língua rindo fraco, abrindo o caderno com tanto receio quanto vontade de rever os rabiscos de Jaebum. Receio de sentir "algo"   impróprio só em ver sua caligrafia honrosa, e vontade por de certa forma tê-lo novamente.

      Sorriu  contornando sua letra e números com a ponta do dedo, suspiro — vou enlouquecer, e desperto novamente fechando o caderno de uma vez, com uma força desnecessária

      
— Você enlouqueceu, é o Jaebum sua idiota.

     Esperneio  levantando abruptamente da cadeira, empurrando-a para trás. Entro no banheiro e me enfio debaixo da ducha depois de me despir, lá acalmo as borboletas azuis irritantes  que batiam suas asas confundindo meus sentimentos como pequenos demônios.

       
 

    Depois  de alguns minutos curtos parara não secar a caixa d'água, como minha mãe falava sempre que eu ia tomar banho, vesti uma calça do meu pijama xadrez azul e uma blusinha. Tanta coisa para eu enfrentar, e eu decidi acrescentar mais uma. Não tem como entender o que se passa dentro da mente humana, não tem. Pois estou tento sentimentos desconhecidos por um garoto que sempre julguei.

     Eu  não tenho com o que ocupar minha mente, é isso?  questiono mentalmente suspirando frustrada.


— Filha, Jennyfer está no telefone.- Suspirei enquanto passava meu indicador sobre os cálculos feitos pelo líder de basquete. E me peguei lembrando de seu toque no meu pescoço, e seu abraço na minha cintura. Isso é estar apaixonada? - Magye, minha filha.

      Abri meus olhos e fechei rapidamente o caderno sobre a escrivaninha, virei a cadeira na direção da porta onde encontrei a silhueta da minha mãe com um avental de cozinha. Sorri sem graça e ela arqueou a sobrancelha, apontou em minha direção o telefone.

The Perfect Imperfect  | Im JaeBumOnde as histórias ganham vida. Descobre agora