[💍] - don't be a fool

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PARK JIMIN

Não lembrava que Taemin era tão maluco, tudo bem, ele continua lindo, cheiroso e muito bom de lábia, mas eu não sou mais assim e eu até dei todos os foras possíveis, mas não adiantou.

Esperava que Jungkook entendesse o sinal de me ajudar a livrar de seu primo, mas ele só fez com que ficássemos sozinhos.

Ou ele era burro, ou ele me odiava ao ponto de não querer me ajudar. Fico num misto das duas coisas.

Não me concentrei muito no que o homem ao meu lado falava, minha mente ficou o dia inteiro viajando no primeiro acontecimento desde que acordei. Ele levantou minha camisa. Por que diabos Jeon fez isso eu não sabia, mas não gostei. Nem um pouco.

Além de se submeter a tocar em mim, ele também foi desagradável a mesa, na frente de todo mundo. Me fazia refletir com que tipo de homem eu ia me casar.

— Eu vou ir lá fora agora.— avisei saindo correndo para longe de Taemin.

Na parte de fora da casa a família já estava animada, conversando alto, rindo escandalosamente e aquele cheiro maravilhoso de carne.

Tava com uma fome irracional, e com razão. Meu café da manhã foi interrompido, não senti apetite no almoço e agora aquele cheiro maravilhoso para o jantar...

Não sabia o que fazer, não era minha casa então fiquei desconfortável em sair perambulando por aí.

— Filho! — a senhora Chaeyoung, minha sogra me chama animada.— Vem pra cá, fica com a gente...— fez sinal com a mão para que eu me aproximasse do círculo de amigos ali.

Todas as cadeiras estavam ocupadas, uma até por Jeon, que bebia uma garrafa de cerveja enquanto conversava com um tio, ou sei lá.

— Não tem mais cadeiras, mas você pode sentar no colo do Guke.— apontou para Jungkook.

Guke? Que porra.

— Eu estou bem em pé.— sorri falsamente.

Eu não estava bem em pé, mas se fosse para sentar no colo do meu funcionário louco que sobe minha camisa quando eu durmo, eu estava perfeitamente bem.

— Não precisa ser tímido, aceitamos seu tipo alternativo de viver a vida! — a sogra volta a dizer, senti vontade de rir.

— Eu estou realmente bem em pé, obrigado.— sorri falsamente.

— Esquece mãe, não demonstramos afeto em público.— explicou Jeon antes de finalizar a cerveja.

Não tínhamos afeto para demonstrar em público, então não senti a necessidade dele falar algo tão desagradável assim para todos ouvirem.

Percebi que havia um homem diferente na roda familiar dessa vez, não era idoso, nem jovem. Ao meu ver tinha definitivamente uns quarenta anos, mentalmente calculei ser pai do Jungkook.

Ouvi ontem dizer que ele tinha uma empresa por aqui, vivia ocupado e que sua relação com meu secretário não era boa, tínhamos algo em comum então.

— Então, Jimin...? — o sogro chama.

— Park.— corrigi sorrindo educadamente.

lovely lie | jikookOnde as histórias ganham vida. Descobre agora