CAPÍTULO IV

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"A vida é bem melhor quando aceitamos que algo — ou alguém — não pode ser nosso

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"A vida é bem melhor quando aceitamos que algo — ou alguém — não pode ser nosso."  — Meneghello, Beatrice

Acordo com meu despertador tocando, assim como em todas as outras manhãs de minha existência

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Acordo com meu despertador tocando, assim como em todas as outras manhãs de minha existência.

Dessa vez não havia batom vermelho em meu travesseiro, nem em meu rosto, afinal, não havia o passado na noite anterior; porém a ressaca estava me matando.

Levanto-me, desligo o despertador e me abstenho de olhar para meu reflexo; o medo de me assustar com o que encontraria caso o fizesse era demasiado grande para que eu corresse o risco.

Primeiro banho frio tomado por mim em toda minha existência.

Talvez eu tenha aberto uma fenda no espaço tempo de onde anjos lamentadores sairão para aniquilar a humanidade com esse meu ato? Sim, mas eu realmente precisava de um choque térmico.

Sei que bebi até quase entrar em coma alcoólico pelo simples fato de não fazer a mínima ideia de como eu vim parar em casa. E isso não me agrada em nada.

Essa não sou eu... qual é, eu nunca bebi a ponto de ter uma noite toda completamente apagada de minha memória. E se eu contei pra Romeu sobre meu amor platônico? Ou, pior ainda, e se eu contei pra minha irmã que amo o noivo dela?

Minha nossa Senhora do Rosário; eu não posso ter feito isso! Não gosto nem de pensar nessa hipótese.

Nego com a cabeça afastando os pensamentos turbulentos que rondam minha mente; caso eu tenha feito merda na noite anterior lidarei com ela assim que elas baterem à minha porta no dia de hoje. É isso o que adultos fazem, afinal e, bem, creio eu que eu seja uma adulta neste ponto de minha vida. Talvez não a mais sábia dentre os adultos, mas faço parte desta gama.

Desligo o chuveiro e enrolo meus cabelos em uma toalha enquanto uso meu roupão para envolver meu corpo.

Gostaria de dizer que não terei de ir para a empresa hoje, todavia isso é coisa de fanfic; na vida real a gente enche a cara em um dia útil e se fode no outro dia útil com nossa ressaca, porque temos — sim — de ir trabalhar.

Madrinha outra vez {EM REVISÃO}Onde as histórias ganham vida. Descobre agora