Capítulo 3

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Olá!!!!

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Aqui ficará apenas os cinco primeiros capítulos como divulgação.

Obrigada!



Acordei já sentindo o sabor amargo do início do meu dia. O anterior tinha sido muito difícil. Problemas e mais problemas. Parecia que nunca conseguiria achar uma solução. Sentia-me um prisioneiro. Um eterno prisioneiro das minhas próprias ações e decisões. Eu teria que pagar por todas as minhas escolhas com uma eternidade de sofrimento.

Por isso, quando cheguei à empresa, odiando tudo o que me conduzia a ela, principalmente as circunstâncias, e encontrei um carro velho, modelo antigo, que representava uma verdadeira ameaça aos demais motoristas de Chicago, bem na minha vaga, quase fiz um bem à humanidade e o destruí ali mesmo. Sim, porque, se aquele projeto inacabado de carro batesse em outro, daria um enorme trabalho recolher os seus destroços e, se fosse em alguém então, a pessoa com certeza morreria de tétano. Que merda era aquela? Minha vaga tinha se tornado um depósito de ferro-velho?

Dirigi aborrecido pelo estacionamento dos funcionários, só conseguindo uma vaga no fundo, distante de tudo, exposta ao sol e à chuva. Não tive escolha: era deixar o carro ali ou na rua. Dei uma última olhada para o veículo que tanto estimava, jurando a mim mesmo que processaria quem tinha tomado a minha vaga, caso alguma coisa acontecesse a ele. Caminhei verificando meu atraso pelo relógio de pulso, o que me irritou ainda mais. Quem teria sido idiota suficiente para estacionar na minha vaga?

Peguei o elevador. Acredito que minha cara impediu que outras pessoas entrassem junto comigo, à medida que ia parando pelos andares do prédio. Meu celular tocou, olhei o identificador de chamadas vendo o nome Tanya escrito. Não atendi.

Chega de problemas como café-da-manhã.

Assim que a porta se abriu, entendi o porquê do meu estresse. A secretária substituta. Só poderia ser ela. Com tantas coisas na minha cabeça, acabei me esquecendo de que finalmente poderia devolver Alexa a Bruno. Vi Nicole e Alexa me lançarem olhares especulativos, mas a garota continuava de costas. Deu para ter uma bela visão da bunda dela. Hum! Ela até que era jeitosa. Corpo bonito, cabelos arrumados, bem vestida. Não tão bem, mas da maneira correta. Então, ela se virou. Seu rosto era lindo. Um pouco infantil, mas lindo. Traços finos, lábios grossos e olhos perfeitamente verdes. A garota era incrível.

Ela me encarava com ansiedade. Eu sabia identificar aquele olhar. Era quase costumeiro para mim receber olhares como aquele. Estava deslumbrada com a minha beleza, ou com meu porte. Ela mal podia esperar para ver o que existia por trás disso tudo, mas fiquei surpreso comigo por sentir prazer em ser admirado por ela. No entanto, havia algo a mais naquele olhar. Alguma coisa que me deixou intrigado e ao mesmo tempo atiçou meu sensor de alerta. Era como se a garota frágil à minha frente fosse um perigo.

Tudo bem, ela era linda. Mas era apenas uma mulher, e eu estava de péssimo humor. Por outro lado, a mesma sensação que me intrigava me impelia a agir, a avançar. Poucas vezes tive essa vontade. Depois de tudo o que Tanya tinha feito em minha vida, fiquei cada vez mais distante das conquistas adolescentes. Para mim, mulher e sexo estavam sempre na mesma frase. Mas não necessariamente com a mesma importância.

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