Capítulo 34

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Confesso que não está sendo nada fácil me manter longe do Matthew

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Confesso que não está sendo nada fácil me manter longe do Matthew.

É como se de alguma forma a gente já fosse amigos desde pequenos, mas na verdade só somos amigos há uns dois meses ou menos. É diferente e bem estranho, porque a questão não é tempo, mas sim a conexão. Eu sinto falta da amizade dele e dos abraços quentinhos que ele me dava e que por poucos segundos fazia eu me sentir a garota mais segura do mundo. Agora nem a sua amizade eu tenho mais.

Desde aquele dia no carro, dois dias atrás, o Matthew e eu estamos super sem graças e sem contato. Nós não conseguimos conversar sem nos sentirmos desconfortáveis ou constrangidos. É uma situação extremamente chata, mas ao mesmo tempo necessária. Nesses dois dias que fico sem o Matthew ao meu lado sinto que passo a me priorizar. E isso é bom. Estou me sentindo mais confiante e feliz. Estou aprendendo a me amar ainda mais e isso está fazendo muito bem para mim. Talvez, daqui à um tempo eu consiga reatar com o Matthew. Quando as nossas mentes estiverem amadurecidas e o nosso coração preparado, talvez possa dar certo e eu espero muito que sim. Porque a verdade é que eu ainda sou apaixonada por aquele garoto.

Eu estou amadurecendo. Essa viagem está me fazendo evoluir e crescer tanto que chego à acreditar que foi uma das melhores escolhas que tomei na vida.

— Senhorita, o que irá pedir? — O garçom me pergunta irritado, é bem provável que ele já tenha me feito a mesma pergunta duas ou três vezes e eu não tenha escutado pelo fato de estar perdida em meus pensamentos. Eu sempre sou lenta desse jeito.

— Um capuccino, por favor.

— Tudo bem. Mais alguma coisa que queira? — Ele pergunta com os olhos focados no seu caderninho. Ele está anotando o meu pedido.

— Não, obrigada!

As pistas finalmente voltaram a funcionar de verdade e sem mais nenhum perigo depois daquela  tragédia da tempestade. Todos os esquiadores parecem estar animados. Hoje de manhã eu fui esquiar, estava lotado. Tive que me virar para a minha mãe não me ver, senão com certeza eu ficaria de castigo até a faculdade.

As casinhas e as lojas também estão sendo reformadas. Os hotéis também. Killa é uma cidade bem turística então os hotéis precisam estar reformados o mais rápido possível, principalmente porque a competição de skiing está chegando e muitos turista do mundo inteiro virão para cá daqui à alguns dias. Tudo aqui precisa estar em um perfeito estado.

Esses dois dias foram tranquilos. Eu passei pelo centro da cidade e visitei alguns museus super bacanas sobre a história do skiing e do Hockey. Fui no jogo de Hockey do filho do amigo do meu pai, foi muito divertido. Hilly e o garoto ficaram conversando por horas e horas. Os dois já até marcaram de se encontrar, ela está toda feliz. É óbvio que a Hillary tem uma queda pelo garoto. Eles são fofos, e eu shippo.

— Pronto. Espero que goste. — O garçom deixa o capuccino na mesa. Sorrio e agradeço. Dou um gole no capuccino, está uma delícia.

Decidi vir sozinha depois do treino solitário que eu tive hoje. Sinto que preciso desse tempo sozinha, mas não seria ruim se estivesse alguém ao meu lado. Preciso parar com essa grande necessidade de ter sempre alguém ao meu lado. Preciso aprender que a melhor companhia que eu tenho sempre será eu mesma.

60 dias com eles Onde as histórias ganham vida. Descobre agora