Chegando na prisão

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Enquanto a carruagem seguia para fora do país, eu só consegui chorar calada

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Enquanto a carruagem seguia para fora do país, eu só consegui chorar calada. Não sei o que será de mim a partir de agora. A fera sentado à minha frente me olhando com um sorriso vitorioso. Nossa como eu o odeio. Fico pensando como será minha mais nova prisão. Começo a acreditar que todo mundo deveria escolher o que quer ser, com certeza eu não iria ser princesa. Lu diria que sou louca pensando isso, mas para que luxo? Vestidos? E não se ter felicidade? Lu? Olho ao redor e percebo que não sei onde ela está.

- O que procuras? - Pergunta a fera a minha frente.

- Lu, minha criada. Onde está? - Pergunto olhando para a comitiva ver se a vejo.

- Não irá precisar dela. - Diz ele olhando para fora.

- Como assim não irei precisar? Lu está comigo desde de sempre, além disso é minha amiga. - Meleca, já estou chorando de novo. Trato de me encolher no canto.

- Porque tem medo de mim? - Pergunta ele rindo. Eu odeio quando ele rir de mim.

- Porque gosta de me torturar? - Rebato com uma pergunta.

- Não lhe torturo. - Diz se colocando para frente, não tenho mais para onde me encolher.

- Prometeu não me tocar. - Digo entrando em pânico.

- Calma, não vou lhe tocar. Sobre as promessas quero lhe dizer algo.

- Não vamos nos casar.

- O que? Como assim? Porque me trouxe então? - Isso não me cheirava bem.

- Não quero um casamento de fachada, quero uma mulher que seja minha.

- Não terá isso em mim. - Me leve de volta então.

- Jamais.

- Vai me manter refém?

- Talvez.

- Talvez? Porque desistiu de casar comigo e me mantem aqui contra minha vontade?

- Quero que me ame, que seja louca por mim.

- Sinto informar que isso nunca irá acontecer. Se não vai me levar de volta também acabaram os assuntos.

Deitei a cabeça e fechei os olhos queria dormir, seria melhor que estar ali e o olhar. Acordei afobada, havia sonhado mais uma vez com a fera.

- Pesadelo? - Pergunta o dono dos meus pesadelos.

- Interessa?

- Não me aborreça. Queria ser gentil.

Resolvi não lhe dar atenção. Lembrei do presente de Clarissa e resolvi ler para não ter que falar com ele.

O Espírito do Soberano, o Senhor,

está sobre mim, porque o Senhor ungiu-me para levar boas notícias aos pobres. Enviou-me para cuidar dos que estão com o coração quebrantado, anunciar liberdade aos cativos e libertação das trevas aos prisioneiros, para proclamar o ano da bondade do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; para consolar todos os que andam tristes e dar a todos os que choram em Sião uma bela coroa em vez de cinzas, o óleo da alegria em vez de prantoe um manto de louvor em vez de espírito deprimido. Eles serão chamados carvalhos de justiça, plantio do Senhor, para manifestação da sua glória.

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