Capítulo 15

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Gabriel

Saio da cabana totalmente lindo, é claro e também decidido a acabar de vez com esse infortúnio que aquela garota se tornou. Ela acabou me irritando mais do que qualquer monstro que eu já tenha encontrado. Precisei colocar a poção pro banguela dormir, mas o efeito dela não é tão duradouro. Preciso ser rápido e acabar logo com isso.

Sigo caminhando pela floresta e aproveitando o clima agradável que esta, pela noite estar completamente estrelada. Avisto a entrada do vilarejo, que esta completamente iluminado, assim vejo que lá dentro está completamente lotado, o que é melhor para mim, já a iluminação não é tão bom isso, mas vou dar um jeito. Assim que entro, algumas pessoas me cumprimentam felizes e sorridentes.

Vejo todo tipo de monstro aqui, chega a ser emocionante vê tanto monstro junto, o problema é que não posso elimina-los. O líder desse vilarejo de alguma forma conseguiu proteger todo o lugar, algum tipo de magia poderosa. Pois os monstros que rastreio que vem de fora, quando entram aqui, some totalmente o cheiro que exalam ou até mesmo adquirem uma forma mais próxima dos humanos. Com o passar do tempo, depois de ter entrado na Legião dos 10 eu consegui um tempo a mais para mim e assim eu acabava indo nos treinamentos de rastreamento avançado que só caçadores mais velhos faziam, depois de fazer esse treinamento eu resolvi aperfeiçoar minha técnica por conta própria e assim consegui uma certa habilidade de rastrear os monstros através do cheiro deles que se espalha a partir que o vento que bate contra, junto claro com o rastreamento das pegadas que eles deixam pelo caminho. A maioria das vezes eu consigo achar o que procuro graças a isso, o que acaba com que eu seja um dos melhores rastreadores entre os caçadores.

Vou andando e observando o local. Algumas mesas e cadeiras estão espalhadas pelo lugar, algumas crianças correm para la e para cá. O que é muito estranho, pois tem vários tipos de melis, ops, monstros brincando juntos. Vejo ao longe a casa da menina, agora de frente e não os fundos como geralmente vejo. Um palco foi montado e aparentemente o lider do clã está falando algo com alguns que estão perto do palco. Vou para uma parte mais deserta, ainda olhando pro homem no palco.

Sou parado quando uma loira bate de frente comigo. A princípio parece ficar com raiva e pronta para reclamar, mas logo que me vê, põe um sorriso enorme no rosto e cora um pouco, logo coloca uma parte da franja atrás da orelha.

- Desculpa, estava distraída e não lhe vi - Diz com uma voz tímida.

- Tudo bem, também estava procurando algo e acabei não olhando para frente - Digo e ela da outro sorriso largo.

- Eu sou Astrid e você?

- Gabriel.

- Você é de que vilare.. - Interrompo ela.

- Eu ia pegar uma bebida e ...

- Eu pego para você. Espera - Diz e sai correndo. Ufah, achei que não conseguiria sair dessa. Qualquer vilarejo que tenho conhecimento por aqui, eu poderia falar e ela saber sobre, não daria certo. Eu poderia ser descoberto e não quero isso.

Logo a aniversariante aparece e começa todo o estardalhaço, quanta palhaçada. Ela caminha em direção ao palco e parece bem desconfortável usando aquele vestido. Parece o mesmo que vi da outra vez, só que agora fica perfeito no corpo dela. Encosto em uma árvore e fico olhando de lado a cena que acontece quando ela ja esta em cima do palco. Vejo seus irmãos falando com ela, sorridentes e quando um deles apontam para mim, preciso desviar o olhar oara frente, pois a loira vem em minha direção segurando o copo, com um liquido ao qual deve ser o preferido dela, pois não me perguntou qual eu iria querer.

- Obrigado - Pego o copo e a puxo pela cintura, deixando um beijo em rosto.

A loira fica corada na hora, gostando do meu gesto, mas estou sentindo um olhar de ódio em mim, que sei que outra pessoa não curtiu esse gesto. Como sou debochado, olho para a ruiva, que me fuzila com os olhos e levanto o copo, dou um sorriso aberto e ela parece se endurecer mais que o normal. O engraçado é que ela não parece tensa por eu estar aqui, mesmo sabendo o motivo. Ela parece estar mais é com raiva, de algo que eu estou fazendo. Meu intuito era provoca-la mais, só que devido ao meu gesto, a loira começa a tagarelar e me encher, falando de várias coisas fúteis e se achando toda intima, encostando em mim. Me afasto um pouco para trás e ela fica falando, eu somente com um sorriso falso e balançando a cabeça. Meus ouvidos já estão doendo o tanto que ela fala rápido, mas para de prestar atenção na terceira palavra. Observando atentamente os passos da minha presa.

Flecha do DestinoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora