Amortentia

Tomlinson

Será que ainda tem leitor nessa fanfic? Isso aqui ta criando teia de aranha já!! Gente, mil perdões pela demora. Eu entrei numa crise de bloqueio criativo, pensei que não fosse conseguir voltar mais. Sério. Até que, depois de assistir duas temporadas inteiras de Grey's Anatomy sem parar, eu pensei "preciso criar vergonha na cara". Desculpa mesmo!!!

1,2K DE VISUALIZÕES VOCÊS NÃO TEM NOÇÃO DO TANTO QUE EU BERREI!!!!! Muito obrigada por todos os votos, pelos comentários, por estarem acompanhando!! Por tudo!! Sério, eu to muito feliz, obrigada de verdade!! Vocês são demais!

Boa leitura e desculpa os erros!!

    Para Louis, era muito difícil se concentrar toda vez que Harry estava ao seu lado. Ele estava se acostumando, obviamente. A presença do garoto o alegrava imensamente, seus dias se tornavam imensamente melhores. Louis sentia que podia passar todos os dias da sua vida ouvindo Harry sussurrar sobre qualquer coisa, fosse sobre a sua vida, sobre seu passado, seus desejos, seus sonhos... Ele adorava Harry.

Entretanto, conforme as coisas entre os dois ficavam mais sérias, algumas coisas deixavam Louis preocupado. Harry era um garoto. Ele não podia esperar que sua família achasse isso normal ou aceitável. Não quando ele – sendo o primogênito – sempre recebeu toda a fé da família de estender o legado dos Tomlinson. Ele tinha o dever de passar o seu nobre sobrenome para seus filhos. Era sua obrigação.

Mas Harry era uma força que o atraía. Como ele iria ficar longe? Não conseguia nem tentar.

Naquele dia, Louis e Harry estavam sentados no gramado perto do lago. Era o lugar que mais ficavam juntos, o lugar deles.

Todos os dias, Louis saía da sua aula, almoçava com seus colegas da Sonserina e depois se dirigia até o lago, onde ficava com Harry até precisar ir-se novamente. Niall estava tentando ser paciente ao dividir a amizade de Louis com o grifinório. Para o lufano, Harry e Louis eram bons amigos, pois o sonserino fez questão de dizer para o melhor amigo que Harry era uma pessoa muito amigável e que sua companhia era muito boa. Por isso, para não deixar seu amigo chateado, ele ficava com ele depois do jantar, conversando nas escadarias da escola ou praticando alguns feitiços. Sem contar, é claro, as vezes em que os dois passavam o dia todo na biblioteca.

Sua irmã, Lottie, chegara a desconfiar da relação dos dois, mas ela estava sempre tão obcecada com quadribol que, desde que Louis fizesse seu dever em cima da vassoura nos treinos, ela não o incomodava com perguntas.

Louis notou que Harry estava incomodado com alguma coisa, o garoto mexia-se de forma desajeitada ao seu lado e pigarreava a todo instante, como se tivesse algo preso em sua garganta. Foram apenas alguns minutos após um longo silêncio que o cacheado decidiu abrir a boca.

– Sua irmã deu a entender que queria sair comigo hoje. – Harry foi breve, falando exageradamente rápido. Louis engasgou ao ouvir aquilo. – Ela sempre demonstrou certo interesse, é claro, mas parou há algumas semanas. Pensei que fosse por você ter... sabe, contado a ela.

– Contado o que? – Louis fez-se de desentendido, encarando os olhos verdes e brilhantes de Harry.

– Sobre nós.

– Nós? O que exatamente eu deveria contar a ela sobre nós?

Dessa vez foi Harry quem o encarou. Seu rosto estava contorcido numa expressão de perplexidade, seus lábios rosados estavam abertos e Louis sentiu que tinha dito alguma coisa errada.

– Sim, Louis, nós! Nós estamos... estamos... – Harry fez um gesto de mãos apontando para ambos. Dava para notar que ele estava segurando-se e escolhendo as palavras cuidadosamente. – Nós estamos juntos, estamos... namorando.