Manhã de orvalho

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Acordei com a entrada da luz da manhã pela janela, olhei para Taylor que dormia pesadamente ao meu lado. Nossa noite foi uma das melhores que já tive em toda a minha vida. Cozinhamos juntos, fizemos sexo algumas vezes até cairmos no sono.

Taylor me contou sobre sua vida, nasceu na Califórnia, Sta. Monica precisamente, veio para Chicago com seus 18 anos para fazer universidade e daqui não saiu mais, adquirindo as terras ao lado da minha a dois anos mais ou menos, em busca de uma vida mais tranquila, ar puro e longe da cidade.

E olha onde estamos, juntos novamente e eu nem acredito que o destino nos juntou novamente. Talvez tudo não passasse de coincidência. Talvez eu tenha sonhado todo uma história que tenha acontecido naquela casa.

Puxei o lençol para cobrir o meu corpo, saí daquele quarto nas pontas dos pés atravessando aquele grande corredor até chegar a porta, abri escancarando-a e o espetáculo estava feito. O sereno revoava sobre a grana, estava frio, mesmo assim saí para fora para contemplar a beleza do terreno, podia dizer que era mais lindo do que a minha fazenda, muito bem cuidada, o cercado para os cavalos era branquinha, muito bem feita, dava pra se ouvir o trotar dos animais.

Me apoiei no para peito da varanda e puxei o ar com força, sentindo o cheiro da gama molhada misturada com o estrume dos cavalos.

Senti braços fortes me envolverem, o calor do corpo de Taylor encostar atrás de mim, ele me envolveu com a coberta que trazia em seu corpo, protegendo-o do frio.

- Vai pegar um resfriado deste jeito... - ele me deu um beijo no rosto.

- Eu sou forte! - Segurei seus braços me envolvendo.

- Eu sei que é forte... Linda... Generosa... Companheira. - De novo ele beijou o meu rosto, agora mais próximo do canto da minha boca.

Sorri feliz, era tudo o que eu precisava, de um homem carinhoso, que pode me fazer feliz, que não vê minhas cicatrizes com dó, achando que sou frágil. A lembrança dele deslizando os dedos por cada cicatriz, beijando com amor, acariciando cada canto do meu corpo só me enchia de felicidade. Girei em seus braços ficando de frente para ele.

- Você é tão quente... - Acariciei suas costas.

- Eu posso ser mais. - Ele sorriu malicioso e eu o acompanhei.

- Então me mostre! - O beijei.

Taylor me pegou no colo, ri alto e ele me levou para dentro da casa a passos largos, me derrubando na cama,puxando o lençol para descobrir o meu corpo, ele estava pronto para mim, se aninhou no meio das minhas pernas, me penetrando lentamente, afundo as mãos na lateral do meu corpo para sentir a minha pele, nos beijamos enquanto se movimentava sobre mim, num movimento de vai e vem de seu quadril, me deixando desejosa e excitada cada vez mais.

Agarrei sua nuca, puxando seus cabelos, enterrando meus dedos neles, era tão macio, a boca de Taylor buscou a minha novamente e ele acelerou dentro de mim, parando para não gozar rápido, sua mãos veio parar em meu seio, tocando-o, levou a boca e sugou meu mamilo me levando a loucura, gemi alto sentindo sua boca quente em minha pele, puxei seus cabelos, rebolei embaixo dele, agora eu precisava gozar, estava pronta para isso. Taylor me olhou, apoiando-se nos cotovelos e acelerou, não tiramos os olhos um do outro até que eu explodi a sua volta, fechando os olhos e deixando aquela sensação invadir o meu corpo.

- Margareth... - ele sussurrou o meu nome e gozou comigo, arfando e gemendo baixinho, agarrado aos meus cabelos, colando o rosto no meu, desabou sobre mim.

- Há!... Isso foi maravilhoso... - O abracei com força, queria dizer que estava completamente apaixonada por ele, não consegui, tinha medo que fosse só cama para ele.

- Você é maravilhosa! - ele me beijou e me olhou. - Eu sinto como se te conhecesse a muito tempo... Que para minha felicidade completa, eu precisava te encontrar.

Sorri feliz em ouvir aquela palavras, acariciei seu rosto.

- Eu estou apaixonada por você, Taylor, e não é por causa que é bom de cama! 

Taylor riu ficando vermelho e me olhou.

- Bom de cama!? - Ele repetiu.

- É sim... você é uma delicia!

Gargalhamos e ele me beijou várias vezes.

- Eu estou apaixonado por você, minha pequena... E não me arrependo nenhum pouco de ter insistido em te conhecer, trazer você para cá... Sinto que vamos ser muito felizes.

- É!... Eu também acho que sim. - Senti vontade de chorar. - Vamos recuperar o tempo perdido. - Disse baixinho o puxando para mais um beijo.

- Está com fome? - Ele me perguntou, grudado na minha boca.

- Sim... sim! - Respondi feliz.

- Vou trazer o café da manhã para nós aqui na cama, espere que já volto. - Taylor saiu da cama do jeito que veio ao mundo, apenas me ajeitei na cama para olhar aquele corpo delicioso a se vestir, ele me olhou sobre o ombro e sorriu encabulado, calçou os chinelos e saiu. 

Relaxei na cama e ri gostosamente, me sentindo viva, amando e nos braços de um homem lindo, amável, gostoso e a cara de Fritz. eu tinha que admitir ou eu era muito azarada ou sortuda. Preferi achar que era sortuda.

VIAGEM AO PASSADOOnde as histórias ganham vida. Descobre agora