Beijo, bad boys, livros e cinema aberto.

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— Tipo o capitão do time de Lacrosse?

— Tipo o capitão do time de Lacrosse. — concordo. — E não podemos nos esquecer da paixonite que teve por Elliot há alguns meses.

— Isso foi antes de eu saber como o beijo dele é melequento.

A encaro, boquiaberto.

— V-você beijou o meu primo? — enrugo a testa, implorando a Deus que um raio caia em minha cabeça, e que isso seja apenas um sonho.

— Beijei. — ela encara os próprios pés. — Elliot me disse que você ficaria chateado caso eu contasse, então achei melhor...

— Mentir?

— Omitir. — Florence pontua, rápido demais. — Confesso que não entendi o ponto de vista dele. Por que raios você ficaria chateado?

— Me preocupo com você. — tento esconder a mágoa.

— Eu sei. — ela cruza os braços. — Eu sei, e te amo por isso. Contudo, o seu amor fraternal não pode me impedir de amar outras pessoas, pode?

1º Claro que pode!
2º Amor fraternal?

— Você tem razão. — cedo. — O meu amor fraternal não pode lhe impedir de ficar com... rapazes.

— Não foi bom, Vince. — ela suspira, percebendo que suas palavras me afetaram. — Elliot tem um beijo agitado, malicioso e cheio de mão boba.

— Ele é seis anos mais velho.

— E o que tem isso? — Florence arqueia uma das sobrancelhas. — Só porque é mais velho não significa que tem um passe livre para fazer babaquice.

— Quando foi?

— No aniversário de Virgínia.

— Pensei que não gostasse de Virgínia. — batuco os dedos sobre o tecido de minha calça jeans.

— E eu não gosto, mas as meninas disseram que ia ser uma festa de arromba. Não pude resistir.

— Eu não fiquei sabendo desta festa.

— Virgínia não gosta de você, então disse a todos que não queria sua presença. — ela comprime os lábios. — Mas o importante é que eu gosto, não é?

— O mundo não gira em torno de você, Florence. Pare de fazer cosplay de Sol. — ela se mantém em silêncio pelos minutos seguintes, e isso faz com que eu a encare.

— Noora também gosta de você. — sua voz escapa por sua boca, em fiapos.

— Noora gosta de todo mundo, todo mundo gosta de Noora. — estalo os dedos. — Isso não é novo para ninguém.

— Sabe, Vincent! Se você agisse mais como todos os adolescentes e não como se fosse melhor do que o resto de todos nós, talvez tivesse mais amigos. — em passos pesados, ela caminha até a cama e agarra a própria bolsa. — Eu vou nessa, tenha uma boa tarde.

— Floren...— ela vai embora.

— ela vai embora

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Homeboy - amigavelmente amigável (livro 1).Onde as histórias ganham vida. Descobre agora