Sou Pó

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Eu sou pó, e retornarei à ele. Pó do esquecimento eternal, sem memórias, sem marcas, sem nada, e ainda assim, terei o nada, porque o nada, ainda é alguma coisa que não posso explicar.

Na verdade... Eu não penso que estamos sendo observados, acho que estamos tão sozinhos quanto  os navios no meio do oceano.

Minha maior felicidade está na possibilidade de deixar este lugar, não com esperança, porque ela é engano, ilusão. Entretanto, venha o que vier, estarei pronto, como nunca estive antes.

Eu sou pó, e as estrelas minhas irmãs
Rumo ao que não sei, fervoroso em minha prece, prece de pressa, de espera sem esperança, mas que sei que virá. E tudo que tem que ser, será. Pois tudo acontece por um motivo. Se sou pó, devo retornar ao meu carma, minha verdadeira existência, e deixar aqui apenas os meus poréns.

Os Poemas Não MentemOnde as histórias ganham vida. Descobre agora