Na casa do inimigo.

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Bom, até agora tudo normal. Estou trabalhando em um bar e conheci Camille, uma vampira que tenho conversado. Faz um mês e o tal vampiro Mikaelson não deu as caras, então, acho que está tudo bem.

- Bourbon, por favor. - Ouço uma voz familiar.

Me viro e vejo aquele Deus grego lindo e gostoso, o tal Mikaelson.

Ah não! Não posso ter esses tipos de pensamentos com um Mikaelson.

- Como quiser. - digo indiferente olhando ele nos olhos.

Isso é burrice minha? Com certeza. É como dizem: Não olhe o cachorro nos olhos isso irá deixa-lo furioso, mas também dizem pra não demonstrar medo, e é o que eu estou fazendo. Ele não é um cachorro mas é o único argumento que eu tenho, então vou arriscar.

- Olha se não é a bruxinha que quebrou meu pescoço. - ele diz com um sorrisinho travesso nos lábios.

Agora eu gelei.

- É, sou eu.- ainda vou manter o jogo do cachorro.

- Você é bem corajosa, bruxinha.- esse apelido fez meu sangue ferver.

- Bruxinha é a vaca da sua mãe!!- digo sem pensar.

Calma Amberly!

- Ela está mais pra bruxa vadia. - ele sorri de lado.

- Qual é a sua??- digo desconfiada.

- O quê? - ele dá um sorrisinho de lado.

- Eu quebrei seu pescoço. Você não quer me matar?- Droga Amberly, não provoca.

- Sim, mas primeiro preciso saber algumas coisas.

- Tipo?

- Não seja cínica, amor. Não combina com sua aparência doce. - ele diz e meu coração acelera - Me diz porquê em uma das minhas caçadas as bruxas, uma delas me disse que Amberly Lithwood iria matar minha filha?

- Como sabe que eu sou Amberly? - me faço de desentendida.

- Eu sei de tudo que acontece nessa cidade, e eu pesquisei sobre você.- ele diz com um sorriso forçado.

- Bom, aposto que foi a vadia da minha mãe que disse isso as bruxas, mas escuta bem, eu nunca machucaria uma criança.

- E por que não?? Você não é uma bruxa?

- Se soubesse tanto sobre mim, saberia que minha mãe é a regente dos nove clãs. - digo e ele me olha como se quisesse que eu continuasse. - Ela quer se aproveitar do meu poder e disse pra eu matar o bebê Mikaelson, quem eu presumo ser sua filha. Depois que eu fizesse isso eu provaria minha lealdade as bruxas e assumiria o cargo da minha mãe.

- E o que te impede de tentar matar minha filha?

- Como eu disse... não machucaria uma criança, e eu odeio aquelas vacas.

- Mas você tem que fazer o que os ancestrais pedirem, certo?

- Errado, não sou fantoches desses idiotas. - Ele sorri.

- Ainda não é um argumento válido, querida. Vamos. - ele me pega pelo braço e iria me tirar do bar mas Camille aparece.

- Não encosta nela, Klaus. - Camille interfere e eles se olham estranhamente.

- Por quê?- Klaus me aperta mais e eu murmuro um palavrão pela a pequena dor em meu braço.

- Ela é minha amiga.- ela fala esperando alguma reação.

Amberly {Klaus Mikaelson}Onde histórias criam vida. Descubra agora