tenho fome de toque
do choque de correntes sanguíneas
curvilíneas, sedentas para se enlaçar
tenho fome da dúvida
da bagunça de pensamentos que antecede o enlace
tenho fome do calafrio
que num suspiro conduz calor
aonde antes só havia o temor desnecessário
de que você não quisesse mais me tocar.
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Se o Vento Falasse
PoetryPalavras para as primeiras horas da madrugada. #162 poesia - 7/12