Capítulo 10

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Catherine girou na cama. Estava inquieta e raivosa. Merriam estava certa ao falar sobre o caráter do lorde Oxe. Sempre soube que o envolvimento com o home não passava de um jogo perigoso e que nada de bom sairia disso. Entretanto, doeu-lhe ser seduzida assim como ele fazia com tantas outras.

Jogou o cobertor sobre a cabeça contendo a vontade de rasgar as almofadas, que eram o mais perto de Oxe em que poderia descontar a raiva.

Ouviu a porta sendo aberta, mas ignorou o barulho, deveria ser sua criada. Embora Diana entrasse no quarto com frequência, por simplesmente ter esquecido algo, o som dos passos eram pesados demais para serem dela.

Catherine se virou para a porta e tirou o cobertor do rosto. Tomou um grande susto com o que viu e sentou-se na cama.

- O que faz aqui?

- Pensa que não a vi espiando-me?

O sorriso debochado nos lábios dele a fez querer esbofeteá-lo.

- Seu cafajeste! – Ela bateu no peito do lorde.

- Enquanto se contorce sob o rei pensa que é a única com quem desejo me divertir. Francamente, Catherine, Frederick não é o único a ter várias amantes.

- Cale a boca! – Ela o empurrou pelos ombros, fazendo-o dar um passo para trás. – Saia dos meus aposentos!

Peder ria enquanto ela o empurrava e dava tapas e socos que ele mal sentia.

- Precisa ser mais forte para me tirar daqui, lady Catherine.

- Saia antes que eu chame os guardas!

Ele gargalhou ainda mais.

- E como explicaria a minha presença?

- Seu... – Ela empurrou com mais força.

- Não adianta gritar comigo, Catherine. – Ele a segurou firme pelos pulsos.

As pupilas de Catherine se dilataram ainda mais, com o calafrio que percorreu seu corpo, tingindo de negro o verde pantanoso.

- Solte-me, milorde. – A voz saiu trêmula pelos lábios vermelhos.

- Duvido que realmente queira que eu lhe solte.

- Não sabe de nada.

- Ah, sei sim. – Peder ergueu Catherine pelas coxas e a empurrou contra a parede.

Ela estremeceu ao bater contra a superfície fria e áspera.

- Solte-me... – Seu protesto foi quase inaudível.

Peder mordeu a base do pescoço de Catherine e ela não conseguiu mais tentar repudiá-lo. Maldito! Se contorceu com a língua quente percorrendo a pele sensível de seus seios que saltavam do decote.

Peder a mantinha firme, pressionando as coxas de maneira quase dolorosa. Ele desfez o laço que prendiam os seios e naufragou neles.

- Diga que não quer. – Brincou com um dos mamilos dela com a ponta da língua.

- Não... – As palavras nunca pensaram tanto roubando a ar de seus pulmões.

- Não? – Peder deslizou uma das mãos firmes para o interior da coxa dela, dentro da saia do vestido.

- Sim... – A simples palavra deu um alívio imenso a Catherine.

Peder a levou até a cama e deitou-a. Ainda vestido, colocou-se entre as pernas dela. Beijou-a mordendo o lábio inferior. Se a pequena briga havia ateado fogo na dama, o beijo incitou o incêndio.

A cortesã do rei ( Degustação)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora