III

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Eu não estava acreditando nisso. Em toda minha vida, por que logo me apaixonei por um príncipe? Claro, sonhamos sempre com uma príncipe encantado. Mas não literalmente um príncipe, que mora num castelo.

E era isso que Tony era, um príncipe.

Descobri isso quando na casa da Clara, os pais do Tony estavam lá. Eles contaram a nós que eram Rei e Rainha, e claro, o Tony era príncipe.

Toda minha expectativa foi para baixo, eu queria ser uma princesa?

Mas Sarah acabou me fazendo refletir, não importava o que ele era. Só queria ficar ao lado, nem que para isso eu tivesse que ser uma princesa.

Então eu resolvi que ia me declarar para ele.

Mais tarde, depois dos parabéns, fomos a um parque de diversões. Lá, acabei ficando com Tony mais tempo do que imaginei. E andamos em vários brinquedos.

Até pararmos numa barraca de doces, onde ele comprou um algodão doce para mim.

Estávamos andando em silêncio, e acabei ficando tensa, pois não sabia como começar e ele parecia não saber o que dizer também.

— Anthony. — o chamo.

Nesse momento, eu já estava prestes a surtar. Ele me encarava.

— O que? — indaga,  e sinto o meu coração palpitar rapidamente.

— Eu..gosto de você. Não como amigo, eu realmente gosto de você. — digo, as vezes olhando para os lados, tímida.

— Audrey... — Diz baixo, me olhando surpreso.

— Clara me contou que.. — começo a dizer.

— Aquela traíra! — ele diz fingindo que estava decepcionado.

Dou um meio sorriso.

— Não gostou de eu saber? — brinco.

— Eu preferia ter te dito eu mesmo, mas você foi mais rápida. — sorri pegando a minha mãe livre.

— Então? Eu.. — procuro palavras.

— Então Audrey, me concede a honra de se tornar minha namorada? — ele se ajoelha.

— Anthony! Levanta. — sorrio envergonhada com o ato dele.

— Aceita ou não? — pergunta sorrindo.

— Eu aceito, agora levanta. — o puxo e ele acaba me abraçando.

— Obrigada... — passa a mão nos meus cabelos.

— Pelo o que? — pergunto confusa e ao mesmo tempo corada pelo abraço.

— Por gostar desse bobo aqui. — sorri e volta a me olhar.

— Você não é bobo. — sorrio. — e agora você vai ter que comprar um algodão doce de novo pra mim.

— Ai, desculpa. — ri baixo.

Rimos juntos e fomos novamente a barraca comprar o algodão doce, agora de mãos dadas.

Não acreditava que eu havia conseguido me declarar pra ele. Mas estava imensamente feliz por agora estarmos namorando.

— Amanhã irei a sua casa conversar com seus pais, pode ser? — pergunta enquanto andávamos.

— Claro. Seus pais eles...não se importam de eu ser uma garota comum? — pergunto receosa.

— Você não é uma garota comum, você é a minha garota.  Isso é o que importa. E eles não ligam pra isso. — diz sorrindo apertando levemente minha mão.

A PrincesaWhere stories live. Discover now