Capítulo XXII

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 Olá, olá! 

Alguém quer apostar antes de ler? Irá Rosa ao encontro ou abandonará o nosso Príncipe?

Se quiserem podem ler com música! =)

DEDICADO A TODOS OS LEITORES (deixa aqui o teu nome para te identificares)


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Estava um belo dia. Preparava-me para ir ao encontro da minha  amada, mas desta vez era diferente... Pela primeira vez, sabia que ela podia não aparecer. Estaria ela ainda muito desiludida comigo por ser um príncipe? Passei a perna direita por cima do largo dorso do Vendaval para o montar e respirei fundo, respirei o ar do campo para afastar os maus pensamentos. Cavalguei para a fronteira de Aragão a galope e com o coração apertado.

Quando cheguei ao carvalho, por alguns instantes, fiquei a admira-lo. Descobri que a  árvore não era tão encantadora quanto parecia, porque a Rosa não estava encostada ao tronco largo e velho à minha espera. Era a minha amada que dava encanto e magia ao velho carvalho! Suspirei e fiquei a aguardar em silêncio.

O tempo passou e a Rosa não aparecia. Queria acreditar que a qualquer instante ela iria aparecer com um bonito sorriso nos lábios e com as faces rubras de timidez. A quem é que eu queria enganar!? Ela nunca se atrasou para os nossos encontros! A Rosa não me queria ver. Desiludido e com uma dor no coração que não se sente, puxei as rédeas ao Vendaval para dar meia-volta e cavalguei de novo de regresso ao meu reino.

Estava embrenhado pelas altas árvores da floresta quando ouvi quase como um assobio alguém chamar pelo meu nome. Era uma voz tão doce e longínqua que parecia surreal. Duvidei da minha audição, mas desejava tanto que alguém me trouxesse notícias da minha amada que parei e olhei para trás. Era a Rosa! O meu coração bateu descompassadamente, os meus olhos brilharam de fascínio e a minha boca abriu-se num sorriso.

Montada no Cenourico cavalgava até mim como uma deusa da floresta. Com a força do vento a franja tinha-se desprendido da trança e esvoaçava como se fossem fios de ouro perdidos no ar e, pela primeira vez, via usar uma capa que lhe dava um ar diferente. Ao longe parecia capa digna de uma princesa e que realmente usava o que lhe era devido por direito. Sem pensar duas vezes, fiz o Vendaval voltar-se e cavalguei, cavalguei, cavalguei... como um louco de amor. Só parei quando fiquei frente a frente com ela e os fortes cascos do meu cavalo levantaram uma enorme poeira.

- Rosa, vistes! - exclamei de alegria e sem conseguir desviar os meus dos dela.

- Sim, vim - disse Rosa, em tom baixo como estivesse envergonhada.

Aguardei que ela me falasse mais alguma coisa e os meus olhos percorreram os traços do seu rosto para a recordar e caíram por fim na capa. A misteriosa capa que era de um tom azul claro e nas bordas parecia bordada a fio de ouro. Seria ouro ou fantasia? Estava velha e gasta como quase tudo o que a Rosa tinha, mas a diferença é que aquela era de tão boa qualidade que só poderia ser adquirida pela nobreza ou a realeza. Fiquei confuso. 

O AMOR NÃO DORMEOnde as histórias ganham vida. Descobre agora