Prólogo

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Oi, amores!

Desculpem a demora para postar. Desde a tarde estou sem internet em casa e não sabia colocar o texto aqui pelo celular. Foi preciso meu marido Levy me salvar rsrs. Ele me ensinou a rotear a internet do celular para o notebook e cá estou eu! rsrs

Espero que gostem. 

Vamos conhecer Ramon e Marcella?

Beijos <3



Além do olhar

Nana Pauvolih


PRÓLOGO

3 anos antes – Noite de 4 de dezembro

Ramon Martinez

A noite tinha sido um sucesso. E eu nunca me senti tão feliz!

Saí do Teatro Municipal do Rio de Janeiro abraçado com minha noiva, um sorriso estampado nos lábios. A maior parte do público já tinha ido embora e nós caminhamos tranquilos, sentindo o vento gostoso e frio da noite.

— Ainda bem que o carro não está longe. — Comentou Daniele, se equilibrando em seus saltos altos. Estava lindíssima em um vestido longo e preto, com o qual tinha se apresentado na orquestra daquela noite.

— Fique descalça. — Murmurei perto de sua orelha.

— Até parece! — Olhou-me e sacudiu a cabeça. — Só você, Ramon, para ter essas ideias!

— Sou uma alma livre e feliz. Se o sapato estivesse me incomodando, eu tiraria.

— E pegaria um monte de bactérias neste chão sujo. — Deu um leve sorriso quando a abracei mais e disse baixinho:

— Vou resolver o seu problema.

— Ramon!

Gritou quando a peguei no colo com facilidade e assim segui o caminho. Agarrou-se em meu pescoço, sem saber se ria ou brigava comigo.

— Seu louco! Me ponha no chão.

— Nem pensar! Acha que vou deixar você ferir esses pezinhos lindos?

Dani olhou para mim, sem saber o que dizer ou fazer. O que aumentou meu bom humor.

Ela era sempre certinha demais. Ponderada, dedicada, decidida. Não bebia, não fumava, não cometia deslizes. Uma dama linda e educada, muito delicada.

Eu era o avesso. Gostava de me divertir, de fazer coisas diferentes e experimentar tudo que a vida me apresentava. Minha mãe dizia que eu era hiperativo, que queria engolir o mundo todo de uma vez. Não chegava a tanto, mas adorava aproveitar a vida. E fazer o que eu tinha vontade.

— Ramon ...

Dani ainda tentou me convencer a colocá-la no chão, mas a ganhei com meu sorriso e ainda cheguei a rodopiar na calçada, fazendo-a soltar um gritinho. Poucas pessoas que passaram por ali nos espiaram rindo.

— Você não tem jeito ...

Tínhamos chegado em uma pequena rua e a deslizei para o chão, encostada em meu carro. Aproveitei a oportunidade e a prendi ali com meu corpo, segurando sua nuca com a mão, mantendo-a firme contra mim. Daniele abriu os lábios, hipnotizada por meu olhar. Sussurrou:

— Você é sempre tão impetuoso, Ramon. Tão ...

— Tão o quê?

Mordi o seu lábio inferior, sabendo como gostava dos meus carinhos. Ela arfou, abraçando-me, dizendo contra minha boca:

Além do Olhar (Apenas degustação)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora