Eu te amo!

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   Resumo atual da minha vida, dentro de um mês vou começar meu estágio, se for tudo bem já vou ser integrada no hospital estou tendo uma vida social agora, estou me socializando melhor, por que tem certas pessoas que se uniram e não largam do meu pé, me arrastando pra cima e pra baixo. No caso, apresentei Clara e Mel as duas se identificaram na hora, e agora vivem me arrastando pra dias de "Garotas" e o fato mais surpreendente de todos, Eu, Amélia Carter's estou Namorando! Pois é, quem diria.
    Estou cada vez mais próxima de Lipe, que aceitou muito bem nosso namoro, e está muto feliz, tive uma conversa com Dylan a respeito do meu emprego cuidando do Lipe, eu não acho certo cuidar do filho do meu namorado, isso ainda é estranho, recebendo por isso. Mais ele me convenceu, só falatava um mês pro meu estágio, e eu não acharia um emprego tão rápido só pra um mês, afinal.

   - eu ainda não acho certo- nós trouxemos Lipe num parquinho e estamos observando ele de longe.

  -olha, você aqui nós sempre nos vemos, nem que seja por uns minutos.

  - cuidar do Lipe nunca foi um trabalho pra mim.

-eu fico feliz por isso, é apenas mais um mês- disse me abraçando por traz e apoiando o queixo no meu ombro- com o começo do seu estágio você não vai mais estar lá em casa quando eu chegar, nou vou mais comer sua comida todos os dias, e nem te beijar depois de um dia cansativo de trabalho-

   -falando assim agente parece casado- rimos os dois

    ele depositou um beijo no meu pescoço, oque me fez suspirar.

    - você nao vai mais ver o Lipe todos os dias, oque não vai deixa-lo feliz, vai ficar mais difícil de agente se ver- outro beijo- e eu não sei como vou suporta isso- não consegui evitar o sorriso- além do mais, vai que eu tenha uma queda por babás?

  -tudo bem me convenceu- ele sorriu - vai ser difícil ficar longe do Lipe, vou aproveitar esse mês.

  - só do Lipe? - ele perguntou com a sobrancelha erguida

  -claro, o que mais tem pra sentir falta?- ele bufou e se virou pra sair, e eu comecei a rir o puxando de volta e colocando os braços ao redor do seu pescoço

  - você tá com ciúmes do seu filho?-

    Ele revirou os olhos, coloquei uma mão no seu cabelo, o inclinando até mim- eu sei que vai ficar difícil, mais agente tá junto, e é isso que importa pra mim.- ele sorriu- e que negócio é esse de queda por babás?
  
Ele riu ainda mais.
    -nunca se sabe...- e me virou pra ele, que tinha um sorriso divertido

   -vou pedir pra Ruth contratar alguem de sessenta anos pra cima- disse com uma falsa cara emburrada.

  - porque você você mesmo não contrata? -franzi o cenho

  -Oquê?

- Ruth, fala com as candidatas, diz o horário e você faz entrevista.

  - não é o responsável que tem que fazer isso?

  - você vai contratar alguem inesperiente?

  -não

  - que faça algum mal pro Lipe?

  - não

  -que você saiba que não vai cuidar bem dele?

  -é claro que não!

  -então, você é a pessoa perfeita pra fazer isso. Eu confio no seu jugamento, se você não se sentir confortável com alguem, não vai contrata-la - o olhei ainda indecisa- além do mais, Ruth esta muito oculpada ultimamente, e você vai estar fazendo um favor a nós dois, o que me diz?

  - tudo bem, pode esperar uma senhora, ou uma mulher lésbica, tô logo dizendo- ele gargalhou

  -ciumenta

  - claro, vai que o Lipe começa a gostar mais da babà do que de mim?

  -eu não acredito que meu filho de. Quatro anos està te roubando de mim!

  - tem Amélia o sulficiente pros dois, mais minha atençao é maior pra ele- ri alto com careta que ele fez.

  - ainda temos que contar pra ele.

  -eu sei

  -você pode jantar lá em casa hoje e agente conta pra ele, oque acha?

  -por mim tudo bem.

  -e depois agente pode namorar um pouquinho...- disse enquanto dava beijos no meu rosto

  - vou pensar no seu caso.- virei meus olhos pro parquinho, mo exato momento que Lipe estava correndo atraz de outro garotinho e tropeça na parte da gangorra qye estava no chão o fazendo cair, corri imediatamente até o seu encontro e o levantei verificando se havia algum machucado. Suspirei aliviada ao perceber que não e ele voltou a correr, ainda me deixando preucupada

    Fomos pra casa deles, fui até o quarto de hospedes, tomei um banho e depois troquei de roupa, por vir direto da faculdade pra cá, deixei umas roupas aqui pois só saia a noite. Dylan fez o jantar, e comemos os três juntos, enquanto Lipe  contava como foi na escolinha que ele estudava pela manhã, realmente nós parecíamos uma família, mais incrivelmente aquilo não me assustou.
  Depois que comemos fomos para o sofá.
   - Lipe- chamei sua atençao, não sabia como fazê-lo entender- você sabe que seu pai sai todos os dias pra salvar pessoas né?- ele balançou a cabeça sorridente

  -ele é um supê-herói, e ajuda as pessoas dodóis

  -acontece que agora eu também vou precisar ajudar as pessoas doentes, quase como o seu pai, e eu...- Dylan apertou minha mão- eu não vou ser mais sua babá, vou começar a trabalhar em um hospital.

   Olhei para meu menino, que estava com os olhos vermelhos e não disse nada apenas saiu correndo. Respirei fundo segurando as lágrimas e Dylan fez mençao de ir atraz do Lipe, mais eu o impedi, e fui em direçao ao seu quarto, ele estava sentado num pequeno puff no canto do quarto no seu cantinho dos brinquedos, me aproximei e sentei ao seu lado em silêncio, ele chorava baixinho.

   -ei, meu amor- o chamei, mais ele não olhou pra mim

  -você vai me deixar, igual a mamãe- meu coraçao se apertou.

  -olha pra mim- pedi e ele finalmente olhou- sua mãe não te deixou porque quis, ela te amava muito, mais agora ela é uma estrelinha no céu e sempre você vai poder olhar pra ela- respirei fundo- eu nunca vou deixar você, eu só não vou ser mais sua babá, mais eu continuo sendo namorada do seu pai, vou vir aqui sempre que eu puder, e você também pode ir até minha casa, nós três vamos ao parque no final de semana e nos almoços de domingo na casa da tia Ruth, e sempre que der agente vai brincar e assistir nossos desenhos juntos.- ele sorriu, o mesmo sorriso do pai.

  -você promete?

  -prometo

  - de mindinho?

  -de mindinho. - ele sorriu e se jogou nos meus braços, eu o deitei no puff e comecei a fazer cosquinha nele, o fazendo gargalhar e me contagiar com sua risada.

  - Eu te amo Mia - disse quando eu parei, me abraçando novamente.

  -Eu também te amo meu pequeno.- uma lágrima escorreu e meu coraço se encheu de uma alegria inexplicável,  eu olhei para porta, onde Dylan estava, encostado, com o sorriso mais lindo que eu já vi.

Caminhos Traçados ( Em Revisão)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora