Capítulo 4

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Quando abri a porta, não era Caíque, como eu esperava, ou Roberta, uma das amigas que também iriam na festa. Era Ana. Ela sorriu pra mim e eu, instantaneamente, sorri de volta. 

- Oxe, tá toda arrumada assim pra que? Vai sair? - Ela perguntou entusiasmada 

- Eu vô, mulher, tô esperando Caique... - eu dei uma pausa e respirei, tentando formular a frase seguinte da forma mais natural possível - ...e com Mike, como foi? 

Ana deu uma suspirada seguida de um sorriso bobo. Meu coração doeu nessa hora e, apesar do meu cérebro dizer que eu devia ficar feliz pela felicidade da mulher que eu amo, mas meu coração não conseguiu acompanhar o mesmo raciocínio. Por minha sorte, ou não, Caíque logo chegou por trás de Ana e eu logo a avisei que já ia saindo, dando um beijo estalado em sua bochecha e um abraço rápido.

Quando chegamos na tal balada, eu logo encontrei Roberta, José e Diogo, os dois primeiros eram amigos do Teatro, o último eu tinha conhecido num barzinho junto com o resto da turma. Roberta, bebedeira que só ela, pediu duas garrafas de vodka e algumas doses de tequila. Senti cheiro de pt na hora. E logo imaginei que eu teria de cuidar de Roberta o resto da noite.

A festa estava incrível e cada música que tocava era a música da minha vida. Não tinha como eu estar mais animada, e isso com certeza não era por causa dos copos de vodka, das garrafas de cerveja e das doses de tequila que Roberta tinha me desafiado a virar, era porque a música contribuía pros momentos ficarem melhores.

Depois de algumas horas, senti Roberta dizendo que eu deveria ir pra casa e eu só murmurava palavras incompreensíveis que, no momento, nem eu mesma lembro. Minha última memória foi Ana agradecendo a Roberta por ter me trazido até em casa. Depois disso, eu acho que apaguei.

(Eeei, cês tão gostando? Eu espero que sim, que to fazendo de coração. Boa noite procês <3 )

A jabuticabeiraOnde as histórias ganham vida. Descobre agora