Capítulo 5 - Está nas tuas mãos mudar isso.

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Olá!! 

Cá estou eu com mais um capítulo!! Espero muito que gostem, pois esta história é muito querida para mim, pois tem muitos anos, mas só agora tive realmente tempo de me dedicar a ela. 

Gostava de vos convidar a conhecer o meu perfil para divulgação de histórias, como muitos sabem eu antigamente divulgava no meu perfil, mas isso retirava o propósito dele, que era dar a conhecer as minhas histórias, por isso aqui está um para isso mesmo: Divulgaashistorias.

Não se esqueçam de votar e comentar, e partilhar a vossa frase favorita nas redes sociais!! 

Beijinhos & Boas Leituras!

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- Adorei o jantar. – Falou, sentando-se no sofá.

O Martim e a Catarina já tinham ido dormir, afinal no dia seguinte era dia de escola, mas claro que antes fizeram uma "quase" birra para ficar na sala. Acalmaram quando o Joel prometeu voltar um dia que pudessem ficar a jogar monopólio até tarde.

- Ainda bem, e todos adoramos a companhia, os miúdos adoraram-te! – Exclamei, juntando-me a ele no sofá.

- Eu gosto muito de crianças. – Respondeu.

- Notou-se, o teu jeito para lidar com eles. Até o Martim que é bastante envergonhado se juntou à festa! – Comentei, vendo um sorriso a nascer nos seus lábios.

- Fico feliz por ter conseguido tal feito! – Exclamou divertido.

- Cheguei! – Exclamou a Ana, sentando-se junto a nós.

- Não tens aulas amanhã? – Perguntei.

- Não trabalhas amanhã? – Ripostou. Mas porque é que eu ainda tento...

- Cheque mate. – Respondi.

- A vossa relação é excelente. – Comentou o Joel, tomando o seu café. Não podia discordar, mas por vezes tornava-se complicado exercer alguma autoridade sobre ela.

- Tem dias. – Respondeu a minha filha. – A minha mãe é um ser complicado.

- Ei!

- É verdade.

- És tão simpática. – Murmurei.

- Vou-me deitar. Boa noite. – Despediu-se, levantando-se.

Que impressão é que o Joel tem de mim?

- Tens uns bons filhos. – Comentou.

- E indisciplinados. – Completei.

- Isso é relativo. – Respondeu. Fiquei a olhar para ele com cara de parva, como assim era relativo. A minha filha mais velha não me obedecia, e os mais novos iam no mesmo caminho.

- Como assim?

- Eles são felizes, e tu és feliz. – Respondeu. – De que vale viver numa ditadura de disciplina se ninguém é feliz? – Era uma boa questão, para a qual eu não tinha resposta.

Fui mãe ainda adolescente, casei-me pouco antes, porque não era normal ser mãe solteira na sociedade em que estava inserida. Cresci ao mesmo tempo que a Ana, aprendi com os meus erros, e com o que não gostei que fizessem comigo.

- Talvez nada. – Respondi abanando a cabeça.

- Concordo. Eu supostamente deveria ser um médico reputado, casado e com uma bela família, mesmo que fosse relativamente novo para isso, mas não segui o meu coração e o meu dom. – Contou, pondo os olhos na chávena de café que tinha nas mãos.

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