O tempo. Os gregos antigos chamavam de deus Cronos que devorava todos os seus filhos por causa do medo de ser morto por eles, acabou mesmo assim, sendo aprisionado por seu filho Zeus, o deus do trovão e seus irmãos, Hades e Poisedon. Com isso, Zeus passa a ser pai dos deuses e dos homens que deveria lhe fazer reverencias, afinal, a vida e a morte eram obra divina e não poderia ser aclamada como coisa da matéria. Mas e o tempo?
Hoje sabemos que a vida deve ter um princípio material para acontecer e a morte é o cessar desse princípio para os átomos e o toda a matéria ali, voltar para onde veio. O tempo nada mais é, segundo o maior físico que tivemos no século vinte Albert Einstein, uma envergadura graças a gravidade que distorce o tempo e o espaço em volta dos corpos celestes. Aonde isso entra na nossa história? Na questão básica de viagem no tempo, as pesquisas deveriam ser sobre sistemas lógicos e empíricos sobre o tempo e graças a leis da relatividade, o ponto x pode chegar ao ponto x se podemos viajar um milésimo de segundo em um "buraco de minhoca". Mas e se viajarmos dez, cem, mil ou milhões de anos atrás? Essa era a sina de John, um físico renomado que queria descobrir se seria possível viajar no tempo se o tempo é algo tão controverso e abstrato.
– John? – disse uma voz abrindo a porta – Como está a nossa pesquisa sobre a viagem do tempo?
– Sim, Thomas. Eu estou me esforçando para estabilizar a energia que abrira o "buraco de minhoca" para dobrar o espaço-tempo. Mas parece, que a energia que é preciso, exige uma fonte muito poderosa de muitos megatons.
Thomas, o auto-entendente do departamento de pesquisas do exército dos Estados Unidos da América, onde querem a viagem do tempo para comprovar fatos históricos e também, evitar outros que tem consequências para a humanidade até hoje. Mas existe um paradoxo, o paradoxo do avô, que pergunta: se você voltar no tempo e sem querer você matar o seu avô a sua existência aconteceria? Se evitassem o holocausto, existiriam famílias que se uniriam na América? Se evitássemos as invasões germânicas no império romano, a humanidade seria o que é hoje? Mas existem questões muito mais profundas como: o tempo é algo concreto ou uma produção da mente humano graças a sua consciência?
John tinha a resposta, pois, tinha uma teoria que se o tempo não fosse concreto, nada poderia ser registrado na lembrança geral. Mas, não há prova nenhuma que é uma lembrança em um inconsciente coletivo e sim, provas dos fatos históricos registrados em muitas maneiras. Então, mexia em sua máquina do tempo, uma máquina que a pessoa poderia transparecer o limite entre o passado e o futuro e quebrar a barreira espaço-tempo com a energia nuclear. Quando, num escorregão caiu onde ficava o banco onde sentaria a pessoa que operaria a máquina, com o pé acionou a alavanca que ligaria a máquina e uma grande redoma de vidro baixou para não desintegrar o tripulante e começou a girar uma hélice que saia muitos relâmpagos onde um grande clarão começou. John começa a dizer: "ai meu Deus! O que eu fiz? ", meio que levantando no banco e vendo tudo regredindo como se fosse um filme de invertido, voltando para o começo.
Viu no relógio cem mil anos no passado. Quando ele olha, vê animais estranhos e muitas plantas que não se achavam em sua época, saiu da máquina como se fosse ter viajado num lugar ao outro. Mas não tinha atividade humana, já que os humanos só viriam a povoar a américa, 88 mil anos mais adiante como mostra pesquisas. E então, ele teve certeza que a máquina funciona e ela poderia ajudar muito a humanidade, junto a comprovações de pesquisas históricas e arqueológicas. O cientista pensou: "será que poderei voltar ao futuro? " era um incógnita, já que o passado não poderia ser modificado, pois se não, todo o futuro poderia ser outro. A máquina não pode ir para outro lugar, então, ele só pode viajar no tempo de onde a máquina está.
Sentou de novo na máquina e arrumou o relógio para 88 mil anos mais adiante para ver se existiam vestígios dos primeiros humanos da América e acionou a alavanca. A hélice começou a girar e muitos raios soltaram dela, a energia liberada era de muitos megatons e abriu-se um buraco no tempo porque as partículas poderiam vibrar muito e alcançar a vibração de um fóton que pode viajar para qualquer lugar. Ele via os cenários se modificando como se um filme tivesse rodando muito depressa, plantas crescendo e morrendo, arvores crescendo e morrendo como se fossem alguns segundos, mas eram anos. Algumas arvores viviam 200 anos, algumas plantas a eras estão extintas, animais estranhos não existem mais e o sol e o calor, não poderia mais ser visto, somente um cenário gelado. Nesta época, uma mini era glacial tomou conta do planeta. Dai pensou: "foi nesta época que humanos tiveram chance de povoar a América. Acho que vou ter muitas surpresas! ". Ele não estava errado.
Havia atividade humana, mas não iguais pesquisadores pensavam. Muitos homens de pele vermelha com cavalos e uma bandeira estranha, parecia um círculo com um "A" no meio e um com elmo cabeça de leão que perguntou numa língua estranha:
– Ali humu kali? – disse apontando para John.
– Não falo a sua língua e não posso dizer nada ou entender você! – disse John ao nativo com o elmo. Um outro disse:
– Você diz palavras como o povo branco do norte das terras de Kulum Macry, onde não conseguimos ter ainda uma colônia. Somos atlantes e viemos do grande reino Atlântida, onde estamos colonizando essas terras desabitadas. Mas quem é você, homem estranho?
– Sou cientista e me chamo John Gast e sou daqui, mas sou do futuro e vim para o passado graças a essa máquina. Eu pensei que Atlântida era apenas uma lenda do filósofo Platão, mas como estou vendo, acho que não. Acho que sei quem colonizou as Américas.
– Quem é América? Quem é Platão? Estamos achando que você é um mago e quer nos aprisionar no reino do demônio Malek!
John não teve dúvidas saiu correndo e entrou na máquina e assim que a redoma ligou a máquina, colocou a data de onde saiu, a hora exata e puxou a alavanca. Um grande clarão tomou conta da paisagem e antes que eles alcançassem a máquina ele conseguiu sair dali e viu em câmera rápida que tinha desaparecido e aqueles homens foram embora, viu a colonização e o crescimento da cidade até seus primórdios. Até chegar na época exata de onde saiu e bem na hora que saiu da máquina, a porta se abre:
—pensei ter ouvido um barulho muito forte!
—Impressão sua Thomas, porque acho que essa máquina não irá funcionar tão já.
Fechou a porta com um sorriso. John agora sabe que essa máquina poderia acabar com toda a história, pesquisas que foram realizadas, religiões e resolveu escrever um artigo: "O Tempo Controverso".