A Protegida.

Quatro

Era de manhãzinha e as crianças já estavam lá em casa, tomaram café comigo assistiram filme. O João me disse que nunca tinha visto uma tela tão grande, então suponho que ele nunca tinha ido a um cinema.

Depois do almoço eles tomaram banho de piscina estavam tão felizes, imagine quando eu dizer que vou tentar fazer um local pra eles dançarem.

Meu Deus eu fico tão feliz em poder fazer alguma coisa por eles.

Eu estava sentada na cadeira de frente para a piscina vendo eles jogarem água pra tudo quanto é lado.

- Gente vem aqui - Chamei todos - Fala tia _ Disse o Gabriel - Fala tia a gente quer voltar pra piscina.

- Amanhã eu vou tentar achar um local pra gente montar uma escola de dança.

Eles começaram a pular eufóricos eu também estava doida pra chegar amanhã e começar com tudo.

Eu quero tirar eles dessa realidade, mostrar o caminho certo.

A noite caiu e eu estava sozinha de novo, as crianças foram embora o LC nem dá as caras. E o segurança fica todo emburrado pro meu lado.

Eu estava assistindo TV quando a minha campainha tocou, eu já estava com roupa de dormir.

Era o LC ele estava arrumado, com uma blusa preta colada é uma bermuda jeans com alpargata verde água.

Ehhh calor!

- Vim te falar que já consegui o teu bagulho! Amanhã cedo você vai, com o segurança ver se você vai gostar.

- Muito obrigada! Não vai entrar? _ Louise, oque foi isso ? Deleta.

- Não, tô de saída. Valeu, boa noite.

- Você vai aonde? _ perguntei com medo de parecer muito invasiva.

- Pagode aqui no morro. _ Tentou sair de novo, ele não queria prolongar o assunto.

- Deixa eu ir? _ Fiz carinha de anjo.

Ele passou a mão na testa expirou e deixou eu ir, mas que fosse rápido.

Soltei meu cabelo passei um batom, coloquei um body preto e um short branco, que eu tinha certeza que iria encardir. Porque eu iria sambar horrores.

Desci e conseguir arrancar um olhar muito sexy dele.

Jesus amado não estou conseguindo controlar os meus hormônios.

- Estou pronta _ Ele guardou o celular no bolso.

Quando chegamos no pagode ele pegou na minha mão. Eu fiquei nervosa, não sabia se ele estava me dando condição ou estava fazendo isso pra ninguém chegar perto de mim.

Eu queria ficar no meio e ele lá trás, poxa eu queria dançar lá no meio das pessoas.

Fiquei emburrada mesmo, eu estava me sentindo uma menina de 8 anos vigiada pelo pai.

- Eu vou ali rapidinho buscar uma pessoa e você fica aí.

- Tá bom _ Eu ia aproveitar pra ir lá dançar um pouco.

Quando ele saiu eu fui logo beber uma tequila pra esquentar, comecei a sambar lá no meio das mulheres eu adoro fazer amizade, gosto de ser simpática.

As mulheres começaram a me olhar torto, eu não estava nem aí; a tequila estava fazendo efeito eu já estava suada jogava cabelo igual Joelma.

Só faltou eu gritar Calypsoooooo. Ahahaha.

Mas é aquele ditado: Eu não tenho culpa de ser tão bonita.

- Você está jogando esse cabelo na minha cara _ Uma menina falou no meu ouvido, num tom que eu não gostei nada!