Quando eu me apaixonei por ele

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Eu estou super ansiosa é  meu primeiro dia naquele Colégio  de gente rica, graças ao meu avô  que trabalhava como porteiro de lá,  eu consegui a chance de tentar conseguir uma bolsa de estudos integral,  onde eu não iria pagar nada.
Para mim que sou negra estudar num Colégio assim tão conceituado poderá me ajudar, no futuro a ter uma vida melhor.

Eu parei com meus devaneios,  pois o meu avô estava me chamando, estava na hora de irmos pegar o ônibus.
Eu estava tão encantada com aquele Colégio, o lugar era lindo tão diferente do Colégio público  onde eu sempre estudei,  estava tão destraida que acabei esbarrando naquele garoto e nós  dois acabamos caindo no chão,  derrubei todo meu material, olhei para ele  disposta  a me desculpar, quando vejo aqueles olhos azuis lindos,  o cabelo loiro, aquele garoto era lindo, acabei ficando sem fôlego e não consegui coordenar minhas palavras para tentar me desculpar, mas antes que eu fizesse isto ele  se levantou e disse furioso.

---Tinha que ser uma neguinha,  pobretona mesmo para me derrubar.

---Eu sinto muito, não quis te derrubar, eu falei pegando minhas coisas do chão,  estava muito envergonhada, ainda por cima tinha juntado um monte de gente para olhar aquela cena.

---Sente muito, pessoas como você nem deveriam pisar neste Colégio, por mim gente pobre nem entrava aqui,ainda mas uma garota negra feito você, apreende um coisa esse lugar não é  para pessoas como você.

Eu vi ele se afastando e me permiti chorar, as coisas não estavam saindo como eu tinha imaginado.
Neste momento uma garota se aproxima  e fala comigo.

---Eu sinto muito pelo comportamento  desse garoto só  porque os pais dele são milionários  ele acha que é  o dono do Colégio.

Neste momento eu volto ao presente estou indo em direção ao meu carro o motorista abrindo a porta para mim, era sempre assim quando aquelas lembranças  voltavam para me perturbar.

----Para o banco!  Francisco.

Eu dei  a ordem para o motorista sem tirar meus olhos dos relatórios sobre as indústrias  Zangone,    sim aquele maldito racista preconceituoso estava nas minhas mãos,   tinha conseguido comprar as dívidas dele  que agora devia para meu banco, e o melhor de tudo, iria adorar a sua vingança, ver aquele homem implorar pela sua ajuda seria implacável com ele, queria que ele sofre-se como eu tinha sofrido ao ser usada por ele é descartada a humilhação que sentiu ao descobrir o porque ele tinha fingido gostar dela em pensar que havia se entregado aquele homem por amor enquanto que ele..............

---Dona Alina chegamos. Falou o motorista parando no estacionamento  do Banco .

Eu desci de cabeça em erguida  como uma mulher que sabe que é  uma vencedora por ter saído daquele subúrbio e ter passado por tanta coisa e estar no topo hoje.
Em minha sala eu movida por um desejo de saber o que aquele honem estava fazendo dígito o nome dele em meu computador  pessoal e logo sou bombardeada por uma infinidade de fotos dele, tinha que admitir o garoto do qual se lembrava tinha se transformado em um homem lindo,  tinha fotos dele saído de um carro de luxo, jogando tênis, nadando naquele momento eu sinto uma raiva muito grande de mim mesma por ainda sentir alguma coisa por aquele homem, ele tinha destruído todas as minhas ilusões sobre o amor .
Esse sentimento não existe é  um inbuste dos escritores de romances melosos  para vender livros.
Sabia muito bem o que custava se apaixonar por um homem.

Vitor  Zangone tinha lhe ensinado muito bem isto.

Nas empresas  Zangone,  Vitor passava as mãos pelos cabelos estava sentindo-se sem perspectivas de melhora,  os negócios iam de mal a pior, tinha que admitir estava falido e o advogado tinha vindo informar  a ele que sua dívida tinha sido comprada por um grande banco e que o presidente da instituição queria falar com ele, eram tantos problemas atormentando ele, e ainda tinha a lembrança daquela garota que ele havia magoado sentia muita culpa pelo que tinha feito a ela, mas acabou por descobrir que ela era uma golpista que tinha se tornado amante  de um velho que tinha idade para ser o avô  dela.
Não queria pensar naquela golpista, sempre que pensava nela era para estragar o seu dia.

Esperava nunca mais ver ela em sua frente, odiava aquela mulher. Ele pensou fechando aqueles arquivos  que estava vendo no computador.
Quando sem querer se lembrou do segundo encontro que os dois tiveram.

---Oi crianças. Falou a professora,  senhora Carillo.

---Quero que  deem as boas vindas para a aluna nova, essa é  Alina Ribeiro.

Até que a neguinha é  bonita. Eu pensei vendo que aquela pobretona ia sentar logo na carteira do lado da minha.
Eu vejo que ela se fazia de sonsa  estava sempre me olhando com aqueles olhos cheios de interesse, eu jamais ficaria com uma preta, ver os olhares apaixonados que ela me lançava me deixava furioso, pois os garotos ficavam tirando saro de mim por causa daquela infeliz com aquelas roupas fora de moda, imagine a neta do porteiro achando que tinha alguma chance comigo.
É para piorar a situação quando tínhamos que fazer trabalho em dupla aquela neguinha sempre me tirava para ser o par dela.

--O Vitor está afim da neguinha. Falou um dos seus amigos.

---Nem em sonho, cara. Eu falei com indiferença.

--Vocês não deveriam se referir a garota assim, racismo é  crime, eu chego ater vergonha de ser amigos de vocês.

----Ah.... Falou o todo certinho disse. Dário rindo.

----Acabei de ter uma ideia,  Vitor vamos fazer uma aposta?

--Que aposta?

---Eu quero apostar que você não consegue seduzir essa neguinha e enganar ela fingir que está apaixonado ou seja,  que você não consegue namorar ela por uma semana diante do Colégio todo.

---Dário sabe que não recuso nem um desafio,  eu topo, vai ser fácil,  aquela garota é  louca por mim,  mas é  claro que se não fosse pela aposta,  eu nem olharia  para ela.

Eu volto ao presente não gostava de lembrar aquele passado onde havia cometido muitos erros.

Neste momento Camila chega e me beija, eu é  ela a gente ficava sem compromissos,  era só diversão  sem cobranças.

---Nossa querido como você está tenso. Ela falou me fazendo uma massagem   no ombro.

---Problemas .

--Vamos na festa do Julius  hoje a noite.

--Estou sem ânimo Camila.

---Então ir a uma festa vai destrair você, destes problemas está precisando relaxar querido.

Eu vejo ela sair da minha sala e tento não pensar na falência eminente  da empresa e pior como vou dizer para os meus pais que não tinha sido capaz de cuidar dos negócios.

A verdade é  que me sentia um fracassado.

---Mari eu ir no aniversário  do seu irmão, não sei sabe acabei de chegar de Nova york. Eu falei ao telefone para ela.

---Amiga vamos , diz que vem.

---Ta Mari, eu vou, beijossss até a noite amiga. Eu coloco o telefone no gancho.

Eu olho para aquele imenso Jardim, e penso.
Sim está na hora de aparecer para aquelas pessoas que sempre me maltrataram e ridicularizaram.

Agora eu sou mulher poderosa, rica, fina que sabe o que quer.

A noite na mansão dos Alencar Mari recebe os convidados na companhia do irmão.
Naquele momento chegavam a festa,  Vitor e aquela namorada metida dele, ela os cumprimenta com sorrisos.

----Nunca gostei desse Vitor e essa namorada pior ainda.

___mari ele é  um dos meus melhores amigos por isso espero que você o trate bem.

___Julios , não precisava nem pedir isto.

Já era tarde a festa seguia quando ela chegou linda vestindo um vestido branco de grife e coberta de joias, acabando de receber todos os olhares.

Vitor estava com uma taça de champanhe  entre as mãos assim que olha no Alto da escadaria ele fica hipnotizado  por aquela mulher que continua descendo aquela escadaria parecendo uma deusa de tão linda,  ele senti algo mexer dentro dele, uma lembrança, uma certeza aquela mulher era ela, Alina................. 

Queridos leitores história nova chegando  espero que comentem  que votem que fiquem apaixonados por esses dois personagens  beijosssss

Eu Compro esse Homem  Onde as histórias ganham vida. Descobre agora