Grávido?
Louis quase engasgou com o café, ao ver sobre a mesa da cozinha o convite para um chá-de-bebê. Por que sua irmã estaria organizando tal evento para Harry Styles? E quem estava grávido, afinal? Foi então que se lembrou de um maravilhoso fim...
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Durante os dois dias que se seguiram, a vida se tornou completamente perfeita para Harry. Louis permaneceu a seu lado durante a maior parte do tempo, admirando cada novo gesto ou som que Nikki fazia.
O coração de Harry se enchia de ternura a cada vez que ele via Louis trocar a fralda da filha ou pegá-la no colo.
Na última manhã em que ele ficaria no hospital, uma enfermeira entrou no quarto antes de Louis chegar e entregou-lhe um papel.
— É a certidão de nascimento — explicou ela. — Preencha as lacunas e entregue no balcão da recepção antes de sair.
Enquanto preenchia a certidão, Harry hesitou no momento de escolher o sobrenome da filha. Nicole Elizabeth Styles soava muito bem. Mas Nicole Elizabeth Tomlinson soava melhor ainda.
Provavelmente Louis também gostaria. Se bem que ele não mencionara mais casamento nos últimos dias. Teria mudado de ideia?
Não, não mudara. O amor pele filha estava mais do que evidente no modo como ele a olhava. No entanto, Harry não percebia o mesmo carinho de antes quando ele olhava para ele. Ainda assim, acreditava que ele estivesse esperando o momento certo para pedi-lo novamente em casamento.
Colocou os papéis embaixo do travesseiro quando Louis apareceu à porta.
— Ei, meus bebes ainda não estão prontos? — perguntou, indo direto até o moisés colocado ao lado da cama.
— Nikki já está pronta — anunciou Harry. — Importa-se de levá-la para dar uma volta enquanto tomo um banho e troco de roupa?
— Claro que não.
Louis pegou a filha com um cuidado que mais uma vez deixou Harry admirado. Nem ele mesma faria tão bem, pensou, orgulhoso.
— Voltaremos dentro de meia hora — anunciou Louis, antes de sair. — Parece que não há nada muito interessante por aqui — falou, ao observar o corredor vazio. Olhando para Nikki, perguntou: — Quer ver outros bebês?
Levou Nikki até o berçário, onde outras cinco crianças estavam deitadas em cestinhos. Riu quando a visão o fez lembrar de uma porção de pãezinhos expostos na vitrine de uma padaria.
— E então, princesa, o que está achando de seus colegas? Há bebês de todos os tipos aqui. Pequenos, grandes... Ei, veja só aquele do canto! — exclamou e levantou Nikki, para que ele também pudesse ver.
Porém, sua única reação foi bocejar.
— Não está achando interessante? — indagou ele, acariciando os cabelinhos macios de Nikki.
Inspirou o delicado perfume que ela emanava e beijou-a na testa.
— Ah, você também está aqui? — disse alguém atrás dele.
