Folhas de outono caem em meu ombro,
Exigindo-me um levantar,
Mas meu corpo não tem energias, re-
Servas;
Meu Deus estou caindo e caindo e
Caindo,
Afundando e de-
Caindo;
O inverno bate à porta,
E meus dedos e juntas,
Congelados,
Se agarram ao lençol,
Única fonte de calor;
Minha cama que era antes o meu reino e o seu trono,
Agora não passam de minha prisão decaída,
Enquanto eu não tiver um milhão de razões para re-
Ergue-lo.
Mas seu nome, é amor, das des-
Razões.
E sem você não há acordo de paz com meu precipício real,
Que se aproxima,
Quebrando,
Por debaixo dos meus pés.
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Amor em Degradê
PoetryAmor em Degradê é um compilado de poemas para se ler em um dia de chuva ou de sol, apaixonado ou não, amando ou não. Música e café são bem vindos; abrace a coberta e deguste um poema.
