Furos de Balas

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Balas recheiam de buracos meu coração,
E eu não posso provar a força de meu poder,
Pois estou afundando, pesadamente;

Em meu interior brotam veias, frágeis, de sangue,
Rubro,
E não fios e grades,
De arames;

Simples mortal,
Explodo em luz,
Não sou robô, não tenho controle,
Botões,
Para desligar ou re-
iniciar;

A autodestruição já começou,
Pois tenho sangue correndo em mim,
Não armaduras antigas de cavalheiros,
Imponentes,
Que durarão guerras e tremores;

Mesmo,
Eu sei, tendo,
Prometendo,
Sou humano e afundo quando muito atingido,
E reprimido,
Por balas de rejeição,
Que dilaceram por todos os sentidos,

E não é possível lidar com dor de mágoas pesadas e furos de balas, que me naufragam,
Pesada...
Mente.

Amor em DegradêOnde histórias criam vida. Descubra agora