A tempos a vida na Terra vem tentando tomar forma, desde muito tempo atrás os primeiros indícios de vida na terra já eram capazes de nos surpreender com suas diversidades, porém como todos sabemos nem sempre a sobrevivência está ligada aos mais incr...
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O caos e a desordem haviam tomado de conta daquele lugar e a atitude dos coordenadores do colégio só fez com que tudo aquilo piorasse, eles trancaram os portões que davam acesso ao corredor, onde ficavam as salas de aula, prendendo tanto alunos como professores. Os berros e gritos de desespero dominavam aquele lugar, vaias e ofensas eram atiradas aos montes aos coordenadores que, desnorteados, não sabiam se deveriam liberar os alunos ou tentar manter suas funções mantendo os alunos dentro da escola.
-O que estão fazendo! -Gritou o Professor Jonathan, tentando assimilar todas as informações que estava recebendo desde o momento em que foi atropelado.
-Temos que mantê-los na escola, é nossa função -Disse um coordenador qualquer que tentava conter a fúria incessante dos alunos atirando meias palavras contra a multidão enfurecida. -Se não mantivermos eles aqui serei eu a levar a culpa e eu não quero ninguém me culpando por deixá-los ir embora antes do tempo designado.
-Que se explodam suas obrigações -Disse Professor Thiago deixando suas caixas que segurava com alguns alunos e indo em direção ao outro professor. -Se você não abrir estes portões todos eles vão morrer congelados.
O coordenador fitou-os com os olhos semicerrados, ele mais parecia uma morsa desconjuntada flácida, pareceu ficar mais incerto ainda sobre as atitudes tomadas, então deu uma ultima olhada naquela situação olhou de relance para os professores e atirou as chaves aos pés dos professores e correu em direção a garagem para, assim como os outros coordenadores que o seguiam, tentar escapar. Professor Thiago não pensou duas vezes e pegou as chaves que se encontravam ao lado de alguns flocos de neve que aos poucos vinham caindo durante os dias anteriores naquela cidadezinha do Sul do Brasil.
Sem pestanejar abriu o portão, mas quando tentou falar com os alunos o que eles deveriam fazer, quase foi esmagado por aquela multidão que mais parecia um rebanho de búfalos. Muitos deles foram embora, apesar de não haverem mais de 300 alunos naquele dia por causa do alerta emitido pelo governo alguns dias antes, poucos ficaram para esperar as instruções dos professores, não mais que 100 deles estavam dispostos a ficar.
-Temos que nos abrigar, mas aonde? -Perguntou Professor Thiago ao outro professor. -Todos esses alunos não caberiam em uma única sala de aula, não sei o que fazer com eles.
-As salas de aula não suportariam a chegada dos ventos e do frio, seriamos todos mortos –Disse Felipe que não parecia muito paciente com aquela situação toda. -O mais provável é que as janelas fossem quebradas e todos morreríamos de frio dessa forma.
-Ele tem razão -Pensou Professor Jonathan –Mas onde?
-O auditório! É isso -Ele exclamou –Todos vocês corram para o auditório, temos muito pouco tempo, corram já!
Enquanto todos corriam para o auditório a classe de Dan não parecia muito agradada com a ideia de se abrigarem no auditório, ficaram parados ali meio desnorteados sem se mover, apesar de estarem todos muito apavorados a calma que demonstravam durante aquela calamidade era invejável, então o Professor responsável por ele se aproximou e disse:
