Capitulo 5

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Oii! Boa leitura!
Beijos.

*****

Acordei tarde,é quase o anoitecer.
Pelo visto eu estava exausta e tirei o atraso.
Levantei me espreguiçando e arrumei meu cabelo.
Coloquei meus sapatos e fui procurar por minha mãe,um flashback da noite passada veio e fui invadida pelo medo.
Corri a procura dela.
-- Mae?! Mae?!-- ela estava alimentando as galimhas e com um cesto de ovos na mão.
-- Estou aqui meu amor-- falou calma vindo ate min e me dando um beijo na testa.
-- Desculpe eu....-- ela me interrompeu.
-- Esqueça isso,estou bem-- entrou dentro de casa e logo depois ouvi o barulho da vassoura arrastando no chão.
Me sentei no chão de madeira da entrada para respirar.
Decidi me ocupar.
Fui até o lugar onde flocos(o cavalo) dorme ,e ao lado da casinha encostado na parede de madeira tinha um machado.
O peguei e dei bom dia para flocos,pondo um balde de comida ele  e outro balde de agua fresca.
Enquanto ele se alimentava fui procurar uma madeira leve para fazer meu novo arco.
Com o machado nos ombros caminhei até o riacho um pouco abaixo e lavei meu rosto para acordar.
Observei em volta e a agua estava brilhamdo no sol ainda aparente.
Me levantei e peguei de volta o machado.
Escolhi uma arvore fina mas com madeira nova e a cortei perto da raiz.
Tirei os galhos e folhas e peguei a madeira.
Voltei para casa e deixei o pedaço da arvore perto da entrada da casa em baixo de uma arvore e fui recolher os baldes.

Quamdo cheguei la ele estava descansamdo deitado depois de se satisfazer.
Peguei os baldes e lavei.
Voltei para terminar de arrumar a madeira.
Cortei mais fino um pedaço e comecei a modelar com uma faca.
Aos poucos fiz o arco.Ficou firme e leve.
-- Pronto-- coloquei de lado o arco e comecei a usar o resto da madeira para fazer as flechas,dez no máximo consigo fazer com essa madeira.
Fiz flechas grandes que acertam com mais força.

Joseph...

Coloquei fire(o cavalo ) no lugar de sempre e fui ao encontro dele.
O encontrei terminando uma cadeira dentro do galpão.
-- O que queria conversar?-- fui direto ao assunto com pressa.
-- Oi igualmente-- se levantou gemendo de cansaço.
-- Oi-- respondi demonstrando minha pressa.
-- Sente-se aqui-- ofereceu a cadeira que ele fez e sentou no seu proprio banco.
Me sentei e suspirei esperando.
-- Bom,quero que trabalhe comigo,estou velho e preciso de um ajudante,vou te remunerar com metade do que eu conseguir.Sim?-- perguntou sorrindo.Eu sei como ele gosta do que faz,mas velho ele não esta!tem mais disposição do que eu,parece mais jovem que eu.
-- Seja franco.-- pedi avaliando ele.
-- Bom quero que arrume um trabalho de verdade filho,e realmente preciso de alguem comigo  alem disso quero que seja melhor do que eu.Quero que descenda isso do seu velho e depois você ensine meu neto ou eu mesmo ensino-- falou com o sarcasmo simples dele.
Pensei em tudo que teria que deixar de fazer mas ele sempre me ajudou.
-- Aceito mas vou trabalhar somente meio periodo-- ele franziu o cenho.
-- Tem algo a mais a fazer?--engasguei.
Seria a hora certa para dizer?como ele iria reagir?eu conto?
-- Filho?-- me tirou de meus pensamentos.
-- É que ... vou visitar kayla e tenho que caçar não é?!-- falei contornamdo o que eu queria dizer.
-- Ha mas todo dia não! Precisa se dedicar-- se levantou.-- agora saia de cima de minha obra-- disse sorrindo.-- Amanha quando o sol nascer esteja de pé--apontou o dedo para fora e levamtei.
-- Vou estar-- o entusiasmo não estava na minha voz mas podia ser explicado pelo cansaço se ele perguntasse.Não tive coragem de dizer e se ele descobrir não sera bom.
Ele costuma ficar furioso quando minto.
Preciso contar logo,e vou mas hoje não.

Kayla .....

Algumas poucas horas foram suficientes para que eu terminasse meu objeto de caça e o suficiente para fazer o sol se por.
Decidi ir na floresta testar meu novo arco,talvez consiga algo melhor para comermos hoje.
Caminhei em silencio carregando meu arco e flechas até perto do riacho onde costumam vir alguns cervos para tomar agua.
Esperei algum tempo quase desistindo e então ouvi alguns ruidos vindos das matas,são barulhos de folhas sendo pisadas.
Preparei a flecha mirando no possivel alvo mas abaixei o arco ao ouvir vozes.
Me abaixei atras de uma arvore grossa e olhei de resvalo para o lado que ouvi as vozes.
-- Droga! Seu idiota!-- a voz de homem,e eu conheço essa voz.
Ele estava chutando e tacando pedras no vento chatiado com algo.
Pensei em falar com ele mas decidi partir.
Sai silenciosa de tras da arvore.

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