Larissa encontra com Fabio

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Os dois seguiram para a saída e pegaram um táxi e foram conversando, Galego era muito ciumento e começou a achar que ele tinha um caso com Larissa, pois ficou muito triste quando ela saiu da companhia para vir morar em São Paulo, Fabio e galego moram no Rio de Janeiro, Galego é um artesão muito conhecido por algumas obras que fez, eles se conheceram em uma exposição, no dia Fabio e Larissa estavam juntos e pareciam um casal, mas logo tudo foi esclarecido assim que saíram para jantar, Fabio não demonstrava ser gay, pois seu trabalho exigia isso dele, já perdeu vários empregos por assumir e Larissa era sua melhor amiga e a considerava como uma irmã, a protegia de homens com más intenções, pois na época a mãe de Larissa pediu que cuidasse dela e depois viu como ela sofreu com a separação com seu noivo que acabou se casando dois meses depois com a outra aeromoça.

Assim que chegam a frente ao prédio, os dois saltam e dão de cara com Sergio que voltava do mercado, ela segurou o braço de Fabio para ganharem tempo para não subirem no mesmo elevador, ele sorriu e pegou a bagagem e em sua mão e puxou-a para dentro do prédio fazendo com que pegassem o elevador, Fabio adorava provocar o vizinho de Larissa, praticamente jogou a bagagem dentro e a puxou para seus braços e fingiram um longo beijo, tombando a cabeça de Larissa para que ele não visse que não se beijavam, Sergio começou a bufar com aquela situação, moravam no décimo sexto andar e levariam um bom tempo para subirem, ele não aguentou e cutucou o ombro de Fábio fazendo parar aquele fingimento, Sergio foi curto e grosso.

_ Não dá para esperarem chegar ao apartamento?...Vão transar na cama seus vagabundos!

Fabio era um homem grande de quase 2 metros de altura, forte, elegante e dono de um rosto másculo e exemplar, fazia inveja a qualquer homem que o visse e fazia qualquer mulher pirar com a sua beleza.

_ Escuta aqui meu amigo!...Não somos vagabundos e meça a suas palavras para se dirigir a nós dois, essa mulher merece respeito._ Fabio praticamente enfiou o dedo em seu nariz, logo o elevador abriu e Sergio saltou de imediato, mas antes tinha que dar o troco.

_ Elevador não é motel!

Pegou a chave do apartamento e entrou e ainda os olhou com cara feia, Larissa e Fabio caíram na gargalhada, nunca viram o homem tão mal humorado como aquele dia. Entraram e se jogaram no sofá, ele pegou o controle do som e ligou, tirou os sapatos e ficou ali de olhos fechados pensando em Galego. Larissa resolveu trocar de roupas e iria ver o que comeriam, estava cansada e com fome. Assim que retornou para a sala, Fabio estava dormindo agarradas as almofadas, o olhou por um tempo e pegou uma coberta, já o conhecia o suficiente para saber que só amanhã ele acordaria, colocou o som baixinho e abriu a porta para ir buscar a correspondência, Sergio já estava plantado em sua porta pronto para bater e pedir que abaixasse o volume do som.

_ O que quer? _ Pergunta ela ríspida.

_ Vim para pedir que abaixasse o bendito volume deste som infernal.

_ Mais que isso não vou abaixar!... _ Ela o encara desafiadora.

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