Capítulo 22

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Olá pessoaas!! 

O capítulo finalmente saiu. 

Desculpem os erros. 

Boa leitura. 

📖📖❤😻

(Sem revisão


– Mãe? O que está acontecendo? – grito ao telefone em completo desespero.

– Não está acontecendo nada filha. E-estou bem – murmura fracamente seguido de uma tosse seca.

Eu sei que está mentindo. Ela não está nada bem.

– Estou indo para aí! – minha visão fica embaçada com as lágrimas acumuladas em meus olhos.

– Não precisa... – escuto um barulho estridente, como se algo de vidro estivesse caído.

A ligação fica muda no mesmo instante.

– Mãe? – a chamo agoniada e a ligação caí.

Olho para Nicolas agora completamente vestido e com as chaves na mão direita. Ele me encara preocupado.

– Vamos – ele estende a mão em minha direção.

– Você vai comigo? – me aproximo dele chorosa e ao tempo encabulada.

– Claro que sim Ana – me olha indignado.

Com isso, imediatamente saímos de seu apartamento rumo à garagem. Ao chegarmos ao térreo, andamos apressadamente até seu carro.

– O que aconteceu? – sua pergunta me tira dos eixos. Estou confusa. Nem eu sei o que realmente está acontecendo. Tudo saiu dos trilhos tão rapidamente que não deu tempo de fazer nada a respeito.

O que ela tem? Será que está com uma doença grave? Um câncer? A resposta é não, isso é impossível se tratando dela. Minha mãe sempre foi tão cheia de vida, um verdadeiro poço de vitalidade em pessoa.

– Eu não sei Nick, o que sei é que ela não está bem – sussurro vagamente ao lembrar-me de sua voz ao telefone minutos atrás.

O sentimento de culpa assola meu peito como um furacão e sinto as lágrimas rolarem livremente em meu rosto tomado de sofrimento. Há dias venho observando seu estado e realmente notei algo diferente em seu comportamento atual. Ela anda quieta demais. E mesmo com as evidências debaixo do meu nariz eu optei por ignorar, mesmo que inconscientemente, mas ainda assim ignorei.

Ela cuidou de mim quando precisei, sempre cuidou e eu deveria retribuir da mesma forma. Mas não o fiz.

Eu negligenciei a pessoa que mais amo nesta vida.

– Não chore baby, eu sei que você deve estar se culpando – Nicolas segura minha mão esquerda carinhosamente, leva até seus lábios e deposita um singelo beijo na mesma. Minha pele formigou com o contato, mas ignorei. Não tenho cabeça para as malucas reações do meu corpo referentes ao meu professor. – Você não tem culpa de nada disso.

– Claro que tenho, eu deveria tê-la levado a um hospital – choro ainda mais ao afirmar em voz alta o que eu não fiz por estar ocupada demais pensando em mim mesma – É meu dever como filha.

Todo esse tempo estive pensando somente no meu próprio umbigo e nos meus problemas, mas nunca se quer parei para pensar que ela poderia estar passando por alguma coisa.

Eu fui muito egoísta. Sou, na verdade.

– Você não tem culpa de nada Ana. Pare de se torturar dessa forma – ele me encara brevemente para depois voltar sua atenção ao tráfego.

Conjugando o verbo Amar - [RETA FINAL]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora