Capítulo 52

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-- pequena você me deixou deficiente das bolas. - ele fala se contorcendo de dor.

Me abaixo rapidamente e o ajudo a levantar.

-- me desculpa Lucas, eu achei que era algum babaca idiota.

Ele se levanta e apoia o braço no meu ombro, levo ele até uns sofá vermelho no canto da sala e sentamos.

Acabamos rindo muito da situação ele não ficou bravo comigo, pelo ao contrário ele ficou feliz em saber que eu não do bola pra qualquer cara e nem deixo barato quando um cara vem se atirando para cima de mim.

Ele se recupera da batida e vamos para a pista dançar, começo a provoca-lo empinado a bunda em sua frente, hoje eu quero provoca-lo até ele ficar louco vontade de me ter e me beijar.

Começa a tocar um funk faço um quadradinho de quatro pra ele, vem uma morena até bonita e começa a se jogar para ele, esfrega a sua bunda em seu membro, que eu percebo está criando volume.

Ele coloca um sorrisinho safado na cara e da corda para a piranha.

Meu sangue começa a ferver e eu vou e o beijo, ele corresponde o beijo e começa a brincar com minha língua, olho para o lado e a ariranha já se afastou, mordo seus lábios forte até eu sentir um gosto de ferruge na boca, percebo que estou mordendo muito forte, paro e saio dali.

Ai que raiva que ódio se não fosse eu fazer isso aposto que ele já estaria conversando com a ariranha.

-- me dá  uma garrafa de wisk - peço para o cara atrás do balcão.

Ele me dá a bebida e começo a beber igual uma loka , em menos de poucos minutos já estou pra lá de tonta, já estou trocando os pés.

Me deu uma vontade enorme de fazer xixi, corro para o banheiro e abro a porta que estava entreaberta com tudo.

Meu teto simplesmente cai e tudo desmorona, não sei se eu corro ou eu choro apesar de eu ter passado um pouquinho da conta na bebida eu tenho sentimentos.

-- bonito em que cena mais linda será que eu estou atrapalhando o casalzinho ai. - começo a cantar a música da Naiara Azevedo.

Ele se vira com mais de mil e me olha, seu rosto fica Branco igual um papel, a safada da morena desgraçada me da um sorrisinho cínico.

Nesse momento a vontade de fazer xixi passa mais que rápido, o que eu quero mesmo é fugir daqui, sumir desse mundo, pelo simples fato de eu amar esse desgraçado isso me machuca tanto.

Como eu fui me apaixonar por ele, logo ele, o bad boy que me provoca e depois virou meu melhor amigo e agora, o cara que eu sou loka por ele.

-- Spencer deixa eu explicar. - ele tenta pegar no meu braço mas eu puxo com tudo.

Não quero ser tocada por ele, não agora nem neste momento e nem nunca.
Minhas bochechas começa a queimar percebo que as lágrimas estão rolando, um nó se forma em minha garganta.

Saio correndo daqui o mais rápido possível.

-- SPENCER ESPERA. - ouço ele gritando.

Vou andando de a pé até a minha casa, chego lá, arrumo minhas malas mais que rápido, pego meu celular e compro uma passagem aérea online,
Pego um táxi e vou direto para o aeroporto.

Não quero ver o Lucas nem pintado de Ouro, eu sei que não temos Nada, mas isso me machuca, maldita a hora em que eu dei espaço para ele entrar na minha vida, sempre é assim, primeiro com o Liam e agora com o Lucas,  gostar de alguém só nos machuca.

E eu tonta achando que seria diferente.

***
Chego em casa vou direto na cozinha e pego tudo que eu vou prescisar durante uns dois dias e vou para o quarto e me tranco lá, coloco a comida no frigobar que tem no quarto mas eu nunca uso.

Coloco a minha senha da netflix e começo a assistir filmes um atrás do outro, meu celular apita mensagem  vejo que todas são do Lucas, umas duas do Caio e do resto da galera.

Jogo meu celular na parede e ele cai é se despedaça em milhões de pedaços.
Eu não quero e não vou chorar preciso voltar ser aquela garota forte...

Entro no banheiro e algo me chama minha atenção, minha lâmina estava lá.

Pego ela e me sento no chão do box, vou deslizando ela na minha pele e vejo o sangue brotar, faço mas alguns cortes no meu pulso é como se aliviasse tudo isso, como se não fosse uma dor por dentro mas sim sentida por fora.

Passo no meu outro pulso, e repito várias e várias vezes, alguns lugares fica mais fundo que os outros.

Me levanto e percebo que o chão está todo cheio de sangue, deixo tudo ali e vou me deitar, me sinto meia tonta.

-- Spencer. - ouço meu pai batendo duro na porta.

Me encolho na cama e fico quietinha em silêncio.

-- Abre minha filha sou eu seu pai
- ele começa a falar e eu começo a chorar queria tanto que minha mãe estivesse aqui agora e me desse um abraço que só ela sabe dá.

A vou para perto da porta e percebo que tudo ficou em silêncio. Acho que ele foi embora me sento na porta e começo a chorar baixinho me sinto tão sozinha.

-- filha - ouço a voz dele. - quando o Lucas me ligou eu sentir um aperto no peito coisa de pai como se algo mais grave aconteceu, e quando ele disse que voce fugiu a primeira coisa que eu pensei que voce viria para casa, como toda vez, você sempre vem para o meu lado. desde quando você era uma pixotinha, se você levasse um arranhão eu sentia em mim como se algo tivesse acontecido com você, e quando você me encontrava você corria para o meu colo e só chorava simplesmente chorava, - ouço ele fungar do outro lado - eu era o seu Porto Seguro nem a sua mãe conseguia te acalmar do jeito que eu conseguia eu me sentia o pai mais sortudo da face da terra você me dizia que eu era o seu herói , e agora eu quero que aconteça o mesmo, não quero te ver sofrendo sozinha, abra a porta pra mim deixa eu te ajudar ou pelo menos deixa eu te abraçar.

Percebo que já estou chorando muito.
Me levanto meia tonta e abro a porta pra ele.

-- Pai - o abraço e choro  como se não ouvesse amanhã.

Ele olha os meus pulsos e vejo uma lágrima brotar em seus olhos, não queria que Ele visse isso.
Ele não diz nada só me abraça forte.
Me deito na cama e ele deita do meu lado é começa a fazer carinho em minha cabeça até eu adormecer entre os soluços.

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