Capítulo 2

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Eu olhava pela janela do carro, onde as casas passavam como se fossem borrões

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Eu olhava pela janela do carro, onde as casas passavam como se fossem borrões. Depois de mais ou menos 40min de voo, nós tínhamos pousado na capital, Régnes.

Hoje pela manhã um carro tinha ido me buscar em casa, onde me despedi de tia Leila com um abraço forte e prometi que ligaria assim que estivesse acomodada. Ele me levou até um avião de porte médio que estava esperando por mim e mais quinze pessoas, entre eles garotas e garotos que também iam para a Escola.

Acabei sentando ao lado de uma garota loira que usava um batom vermelho bem chamativo. Essa mesma veio no carro, junto comigo e mais um garoto moreno. Eles não falaram nada e nem eu puxei algum assunto, então nós apenas seguimos o tempo todo em silêncio.

Era minha primeira viagem de verdade. Nunca tinha saído de Cérnia e não conhecia a capital, só por fotos e pela TV, onde vez ou outra aparecia alguma notícia sobre nosso Imperador e algumas coisas oficiais da corte.

Fui tirada dos meus devaneios quando senti o carro parar. Olhei pela janela e vi que estávamos em frente a grandes portões de ferro. Alguns poucos minutos se passaram e esse portão se abriu liberando nossa entrada. Nós seguimos por uma estrada rodeada por um enorme gramado, que estava bem aparado e limpo. Contornamos uma fonte e então o carro parou novamente, mas agora em frente a uma escadaria.

Quase que imediatamente um segurança usando uniformes em um tom de azul escuro veio abrir a porta para nós. Meus dois companheiros saíram e então finalmente também sai agradecendo ao segurança, que deu um pequeno e mínimo sorriso, assentindo uma única vez com a cabeça.

Parei ao lado de fora do carro e olhei o grande prédio a minha frente. As janelas dos três andares estavam abertas e eu podia ver algumas mínimas movimentações em uma ou outra.

Vi que a garota e o garoto que vieram comigo tinham começado a subir a escada e rapidamente segui atrás deles. Até lembrei da minha mala, mas se eles não estavam preocupados com as deles então não devia me preocupar com a minha. Devia?

Nós passamos pela porta de frente e assim que estávamos no hall de entrada meus olhos se arregalaram um pouco. Já era de se esperar que a Escola fosse bem bonita, afinal os Príncipes, Princesa, Duques e afins estavam acostumados com uma vida boa, de conforto, mas isso não queria dizer que não me impressionaria.

— Sejam bem-vindos alunos de Cérnia. — Uma mulher morena apareceu, parando a nossa frente.

Pelo canto do alho percebi que os outros alunos que vieram no avião também já estavam ali. Então respirei fundo e prestei novamente atenção na mulher, que sorria levemente para nós.

— Sou Joana Manfrini, orientadora e supervisoras dos alunos novatos. — Se apresentou olhando para cada um de nós – Sou eu quem vai cuidar de vocês neste primeiro período na Escola Real, então qualquer coisa que precisarem podem me procurar que estarei à disposição. — Nós assentimos concordando e ela sorriu colocando suas mãos para trás do corpo, enquanto dava alguns passos para mais perto — Espero que o ingresso de vocês aqui seja tão bom e gratificante quanto planejamos. Alguma dúvida inicial?

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