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Ali on:
Ali: Calma aí, tem mais gente em casa, porra. -lembrei ofegante, assim que ele me colocou em cima do balcão da cozinha enquanto beijava meu pescoço e deslizava as mãos por minhas coxas.
Léo: Tá. -bufou me olhando.

Abri um sorriso de canto e ele retribuiu, em seguida umedeceu os lábios com a língua, medindo cada pedacinho do meu corpo. Assim que seus olhos voltaram a encontrar os meus, foi minha vez.

Era uma comparação bem injusta. Afinal, eu estou só de camisa e um short -muito- curto de malha. E ele ainda de terno. Porém, ela poderia ser mais injusta ainda se não fosse o meu abismo por meninos de roupas sociais. E não é por nada, mas o Leonardo com certeza é o guri mais bonito desse universo de terno.

Fitei todas as costuras de sua roupa lentamente. Inconscientemente, mordi o lábio inferior, devagar. Subi meu olhar ao dele, e não sei dizer qual dos olhares, ou sorrisos, era o mais malicioso. O sentimento que ambos exalávamos era claro. Nós dois sabíamos o que queríamos que acontecesse. Que queríamos repetir o que já fizemos diversas vezes. Mas dessa vez, ambos transmitíamos um claro e mais forte desejo. Carregávamos isso até no olhar.

Rapidamente, puxei-o pelo colarinho do terno para mais um desses nossos beijos ferozes. Entralacei minhas pernas em sua cintura e ele segurou-as. Me levando até o quarto.

Bater apenas três vezes na parede, num corredor daquele tamanho, beijando alguém que tá no teu colo, é impressionantemente pouco. Imagino a experiência que o Leonardo já tem.

Ele entrou no quarto e trancou a porta. Sentou na cama, comigo ainda em seu colo. Enquanto nos beijávamos, tirei seu terno, gravata e camisa. Eu passava as unhas de leve por suas costas nuas, e ele passeava as mãos entre minha cintura e minhas coxas finas por baixo da camisa. Claramente, nenhum de nós aguentava mais aquilo.

Ali: Vamo logo com isso. -falei em tom baixo, enquanto distribuía beijos por seu pescoço.

Ele deu uma risada abafada, e puxou meu short e minha calcinha de uma vez só. Sorri saindo do seu colo e ele apressadamente se levantou.

Léo: Caralho, parece que a gente nunca transou. -disse enquanto tirava a calça e os sapatos.
Ali: Na moral? Parece que a gente tá em alguma festa e tem que ser rápido. Puta que pariu. -acrescentei fazendo um coque rápido com os cabelos.
Léo: Foda-se. -falou voltando a me beijar.

Aos poucos ele foi tirando minha (dele) camisa, deixando-me apenas de sutiã. Logo o sutiã também se foi entre os beijos, me deixando totalmente nua. Ele desceu para meu pescoço onde deixou algumas mordidas, depois para meus peitos onde ficaram bons chupões. Eu tentava me controlar, de maneira que meus gemidos saíam baixos, durante minha respiração ofegante. Ele iniciou um trilha de beijos no vão entre meus ceios, que foi até minha intimidade. Imediatamente, senti sua língua quente adentrando meu corpo com movimentos lentos e delicados. Passeando por toda ela. Fui obrigada a colocar o travesseiro sob meu rosto para abafar os gemidos. E alguns minutos, eu já tinha atingido o orgasmo. Sem retirar o travesseiro do rosto, pude sentir os beijos, mordidas, chupões e lambidas do Leonardo subirem pelo meu corpo. Ele deixou um belo chupão no meu pescoço, tirou o travesseiro do meu rosto e voltou a beijar minha boca. Num movimento rápido, eu inverti as posições, ficando por cima. Sorri de forma maliciososa, e recebi um suspiro contido. Desci minha boca para seu pescoço. Distribui lambidas, beijos, mordidas e deixei belos chupões. Fui descendo por todo seu peitoral, deixando marcas de mordidas e chupões, até chegar à sua cueca. O seu "amiguinho" já estava, claramente, "feliz". Tirei sua cueca com cuidado e olhei para o rosto do Leonardo, que suspirava alto, sorrindo. Ele rapidamente se sentou, apoiando o corpo nos braços. Segurei seu "amiguinho" e comecei a dar lambidas de baixo para cima, por todo ele. Sem desviar os olhos do rosto do Leonardo. Ele suspirava cada vez mais alto, tentando conter os gemidos.

Léo: Puta que pariu, Alícia. -disse entre gemidos baixos, implorando.

Solto uma risada abafada e coloco seu "amiguinho" em minha boca. Fazendo movimento de vai e vem e ele joga o corpo para trás. Ele geme alto e eu fecho os olhos sem tirar da boca, sabendo que ele vai gozar. Engulo e subo por toda extensão de seu abdômen, voltando a distribuir mordidas, lambidas, chupões e beijos. Até chegar a sua boca. Cesso o beijo mordendo seu lábio inferior. Me jogo na cama ao seu lado e ele começa a abrir as gavetas do criado-mudo. Em pouco tempo ele acha a camisinha, veste-a e volta a me beijar. Fico em cima dele novamente, dando algumas reboladas. Ele inverte as posições e começa as investidas, que vão aumentando a velocidade cada vez mais. E cada vez mais a sensação de prazer absoluto vai tomando meu corpo. Meus gemidos vão aumentando e nós fazemos o possível para manter nossas bocas se beijando. A sensação de prazer e de abafar meus gemidos, faz com que eu vá aumentando cada vez mais a força das minhas unhas nas costas do Leonardo, inconscientemente. Até que chegamos ao ápice juntos. Ele se jogou ao meu lado na cama e de olhos fechados, fiquei apenas escutando nossas respirações pesadas.

Léo: Eu te amo. -sussurrou me puxando para si.
Ali: Eu te amo. -retribui agarrando seu corpo.

Com certeza, não restam dúvidas de que essa foi a melhor noite da minha vida.

A Bela E A Fera No InternatoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora