14- Um bom sinal.

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Pov. Mel

Eu eu o Justin não voltamos a falar no assunto. Depois de ficar alguns minutos abraçada a ele nos apenas nos separamos e eu fui até ao meu quarto tomar um banho e lavar os dentes enquanto ele ficou no seu quarto a fazer o mesmo. Encontramo-nos na cozinha e ele ajudou-me a preparar o almoço. 

Depois de almoçar tirei a mesa também com a sua ajuda. Coloquei a loiça na maquina e parei encostada a olhar para a confusão que estava naquela bancada enquanto pensava por onde devia começar a arrumar.

Justin: Então o que temos de fazer?

Eu: Algumas coisas. Temos de arrumar esta confusão aqui na cozinha, depois ir arrumar o teu quarto e dobrar e arrumar alguma roupa.

Justin: Eu juro que ajudo mas aviso já que não sou a melhor pessoa a cuidar de uma casa.

Eu: Acredita, até sabes fazer muita coisa.

Começamos pela cozinha que estava realmente uma confusão, não me lembro da última vez em que esteve tanta coisa desarrumada. Ficamos quase uma hora a arrumar só aquele espaço. Depois fomos arrumar a sala que tinha caixas de pizza, mesas e sofas fora de lugar. Os rapazes deixaram as mantas que usaram todas dobradas em cima de um sofa e eu agradeço por isso, é menos um trabalho. O Justin arrastou os sofas de volta para o devido lugar enquanto eu fui deitar fora as pizzas e pus a mesa no lugar, tal como as coisas que devia estar em cima dela.

Justin: Já estou cansado

Eu: Falta pouco eu posso fazer o resto.

Justin: Eu ajudo mas quero saber como é que aguentas.

Eu: Não é assim tanto, tu é que nao estas habituado.

Justin: Tu deves fazer ginásio sem ninguém ver.

Eu: Eu não, mas pensei que tu fazias.

Justin: Eu faço de vez em quando

Eu: E estás cansado?

Justin: Não Melany, estou destruido.

Eu: Fraquinho.

Justin: Eu ia responder mas é melhor ficar calado. O que falta?

Eu: O teu quarto e a roupa.

Ele começou a subir as escadas e eu fui atrás dele. Fizemos a cama pelos dois e depois fui buscar a roupa e traze-la para o quarto, enquanto eu dobrava a roupa o Justin foi arrumando. Não demorou muito até que tudo estivesse feito, o Justin atirou-se para a cama assim que terminamos.

Eu: Está tudo.

Justin: Finalmente, já não aguentava mais.

Eu: Se não te importares vou descer e aproveito para fazer um lanche para ti.

Eu fui em direção à porta mas ele levantou-se e impediu-me de sair do seu quarto prendendo a porta com uma mão e obrigando-me  aficar presa entre ele e a porta. Virei-me para ele e mais uma vez nós estávamos colados um no outro.

Justin: Não estou com fome, podes ficar aqui comigo.

Eu: Mas eu tenho de ir ligar à minha mãe.

Justin: E tem de ser agora?

Eu: Não sei.

Justin: Não sabes?

Eu: Tu deixas-me nervosa.

Justin: Eu sei, eu gosto de te ver nervosa.

Eu tentei sair dali mas acabei por fazer com que ficássemos ainda próximos. O seu nariz estava encostado no meu, eu conseguia sentir a sua respiração e certamente ele conseguia sentir a minha. O seus lábios estavam a meros milímetros dos meus e ele parecia analisar o meu olhar com cuidado. 

Ele acabou por selar os nossos lábios de maneira calma e amorosa. A sua mão saiu da porta e veio até o meu rosto acariciando a minha bochecha. Eu beijou os meus lábios com calma e só depois aprofundou o beijo. Eu estava dominada pelo nervosismo e o medo então apenas deixei acontecer porque quando mais um pensasse sobre o assunto mais nervosa eu ia ficar. Apenas me entreguei ao beijo e o deixei controlar o beijo e explorar a minha boca.

Pov. Justin

Ela estava meio encolhida no inicio mas entregou-se a mim. Eu comandei o beijo de forma calma, não tinha nenhuma pressa e ela também não. Mesmo estando meio perdida ela deixou-se levar pelo beijo e pelo momentos e desfrutou tanto quanto eu. Era um beijo inocente, amoroso e calmo.

Separei-me dela e olhei-a com alguma preocupação, não estava arrependido mas estava preocupado com ela, com a maneira como as coisas entre nós iam ficar daqui para a frente. 

Eu: Eu não sei se preciso de pedir desculpas. Mas desculpa se precipitei alguma coisa ou se fiz alguma coisa que não querias. Desculpa.

Melany: Não devia ter acontecido.

Eu: Estás chateada?

Melany: Não, claro que não. A minha mãe vai-me matar.

Eu: A tua mãe não está aqui e se tu não lhe contares eu também não vou. Depois falamos sobre isto honey. 

Ela sorriu e quase correu para fora do quarto. Sentei-me na cama chateado comigo mesmo. Eu não queria assusta-la, fiz tudo para que ela estivesse sempre confortável e no fim ela fugiu de mim.

 Alguns minutos depois senti bater na minha porta, fui abrir e era ela com um bandeja na mão. Dei-lhe espaço para ela entrar e ela foi pousar bandeja em cima da cama. Não não me dirigiu uma palavra e eu fui até à cama. 

No meu rosto estava evidente a minha preocupação, ela olhou séria para mim mas antes de eu dizer alguma coisa ela apenas veio até mim e selou nos nossos lábios de forma rápida e soltou em seguida saindo do quarto com um sorriso no rosto. Não consegui evitar sorrir também, isto deve ser um bom sinal.


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