- Seu quarto a gente não quer, João, mas eu e o Luke vamos lá pro jardim. - Ela diz sem desviar os olhos de mim, olha para Annajú e fala sorrindo. - Jú, você. ..

- Eu sei, te mando uma mensagem quando quiser ir embora. - Trocam sorrisos e só para variar tenho a sensação que perdi algo, mas não me esforço em entender, estou muito focado em Cecília para prestar atenção em qualquer coisa ao nosso redor.

Cecília me guia até um canto escuro do jardim, estamos perto da Rua do Fundador, sei por causa do cheiro e das luzes da pizzaria da Mamma não muito distante de nós.

- Você já esteve aqui antes? - Pergunto enquanto ela se encosta numa árvore enorme e me puxa para perto.

- Cresci do outro lado da rua, é por isso que João convida eu e a Jú pras festas dele.

- É por isso que você chama ele de João?

- Aham. - Ela olha para minha boca. - Mais alguma pergunta?

- Nenhuma. - Digo beijando-a, minhas mãos caminham por sua costa, não tenho certeza do que posso ou não fazer - mas já fico feliz em beijá-la - ela resolve esse dilema quando me puxa para ainda mais perto e aberta minha bunda, o que me deixa surpreso, afinal não é todo dia que uma garota toda certinha como Cecília aperta minha bunda, para dizer a verdade, acho que ela é a primeira a fazer isso, mas admito que gostei.

Estamos nos pegando há vários minutos quando sinto uma vibração na coxa, depois de um longo minuto Cecília indica me fezendo perceber que é meu celular.

- Não vai atender. - Diz mordendo meu pescoço.

- Hum, acho que não. bem melhor aqui. - Beijo seu ombro nu.

- Então desliga, me incomodando. - Afasta-se alguns centímetros de mim, pego o celular pronto para desligar na cara do inconveniente, porém a foto de Rebeka fantasiada de cupcake me convence do contrário.

- Por que a sua irmã fantasiada de cupcake, Luke?

- Longa história. - Aperto o botão verde. - Oi, Beka, tudo...

- Luke, preciso da sua ajuda. - Sua voz está levemente alterada e desesperada, ouço uma música ruim tocando ao fundo.

- Que aconteceu?

- Lolla e eu viemos há uma festa na área rural, nos perdemos uma da outra, acabei de encontrá-la prestes a fazer um streep-tease totalmente bebada e não temos carona de volta pra casa.

- Eu vou matar a Lolla. - Esbravejo me afastando de Cecília.

- Você vai ter que entrar na fila. - Ela fala não tão calmamente. - Cai fora, palhaço, mais um passo e te nocauteio. Só um minutinho, Luke. - Ouço ela afastar o celular e um som estranho seguido de um gemido que mostra ao idiota qualquer do outro lado que Rekeba realmente é faixa preta em jiu-jitsu. - Luke, você pode vir nos salvar?

- Onde vocês estão?

- Naquele celeiro abandonado, indo pra fazenda Angelis. - Ela reclama alguma coisa com alguém e grita com Lolla. - Luke, você pode vir rápido? Porque se você demorar muito é bem capaz que eu acabe matando algum desses babacas ou a Lolla.

- Chego em vinte minutos, tente não matar ninguém até lá. - Desligo o celular e olho para Cecília que já arrumou a blusa e está ajeitando os cachos. - Desculpa, mas...

- Tudo bem, Luke, a gente pode continuar outro dia, o que você acha? - Ela sorri para mim.

- Acho uma ótima ideia, me passa seu número. - Saca o celular do bolso de trás da calça jeans aperta algumas teclas e então o meu começa a vibrar.

Instantes [CONCLUÍDA - Lolla&Rebeka]जहाँ कहानियाँ रहती हैं। अभी खोजें