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First trip
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— Taehyung?!

O chamei assim que o ouvi falar aquilo rapidamente voltei minha atenção a ele, entretanto, suas pálpebras estavam cansadas demais para continuar me encarando acabando por fecha-las.

Taehyung deveria estar muito fraco para qualquer coisa. Suspirei pegando a máscara de oxigênio que estava para baixo, e a coloquei na posição em que deveria ficar.

Após permanecer alguns minutos a mais tendo a esperança que ele poderia acordar novamente, eu desisti. Entrelaçei meus dedos nos seus antes de deixar aquele quarto.

— Fique bem.

E saí.

-21:40-

Demoramos um pouco no hospital, após os garotos passarem um tempo junto ao Taehyung, fomos obrigados a ir embora por conta do tempo de visitação.

Durante o trajeto de carro que fazíamos de volta até o hotel, eles permaneceram muito calados. Pareciam muito preocupados e cansados.

Não demorou muito para que já estivéssemos nos nossos determinados quartos. Antes de adentrar ao quarto onde eu ficava junto com Taehyung, eu precisava perguntar uma última coisa a Hoseok.

— Hoseok?

O chamei antes que ele entrasse em seu quarto.

— Oi.

— Você pode me dizer se...Taehyung já ficou internado por causa dessas crises antes?

Ele me olhou e suspirou.

— Felizmente não, mas eu não sei porque aconteceu isso com ele hoje.

— Estranho, mas obrigada.

Sorri e entrei para o quarto. Fiquei ali encostada na porta por alguns minutos. Eu não tinha certeza que aquela crise de asma tenha sido causada apenas pelo cigarro, ele teria ficado estressado ou ansioso por algo?

Pensava na última frase que ele havia me dito, pedia para eu não escutar alguém. Seria Jungkook? Mas como ele poderia saber que eu estava falando com Jungkook? Não tinha possibilidades.

Essa questão e a de saber que Jungkook realmente estava no meu passado me causavam dor de cabeça. Eu precisava dormir, pelo menos amanhã Taehyung seria liberado para voltar para cá.

Fui direto até a cama e pousei meu corpo ali. Talvez se eu não tivesse errado aquela droga de número, eu não teria afetado a vida de todos eles, e talvez eles não teriam afetado tanto a minha.

Lembrar de todos os beijos acidentais e não acidentais de Kim Taehyung, me fazia ter saudades de quando apenas éramos apenas um sentimento florescente e crescente sem todos aqueles problemas.

Retornei á olhar o teto do quarto pensando quando ele me dizia que estávamos destinados, porque ele acreditara tanto em destino? Pra mim isso parecia um caminho banal.

Passei as pontas dos dedos sobre o pingente do colar que ele havia me dado, a metade de uma lua.

" Minha amada sorte "

Era isso que estava escrito no verso do pingente, foi no dia em que me confessei para ele, e ele desmaiou por conta da euforia. Comecei a rir ao lembrar disso.

IM CALLING ➶ kthOnde as histórias ganham vida. Descobre agora