Trinta e nove

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Ficamos por ali a tarde toda ali na praia, quando deu uma hora da tarde a gente foi para um restaurante ali perto e almoçamos. Voltamos para praia e antes das cinco a gente foi pra casa.

— Dorme lá em casa hoje? — Perguntou com uma de suas mãos na minha coxa e a outra no volante.

— Não sei. — falei um pouco de êxito.

— A vamos Alice por favor. Não vou vamos fazer nada que você não queira eu prometo. — fez aquela carinha de menino arteiro.

— Vou ver se minha vó fica com Maju. — ele assentiu sorrindo.

O caminho foi rápido, quase não tinha trânsito. Assim que chegamos na casa dele eu desci do carro com a minha bolsa de lado.

— Carol tá aí?

— Foi pra casa da Joice só volta amanhã. — respondeu destrancando a porta. — Tá com fome?

— Não, eu quero é tomar um banho. — Ele deixou as chaves no balcão e veio até mim, segurou minha mão e me levou para o segundo andar.

— Toma banho no banheiro do meu quarto que eu tomo no do corredor. — ele se encostou no batente do quarto, ainda segurando minha mão.

— Deixa eu tomar meu banho, depois assistimos um filme. Pode ser? — ele concordou com a cabeça me puxando para mais perto.

Me beijou, e diferente de algumas vezes o beijo foi lendo e devagar, como se aproveitasse cada segundo.

— Me deixa tomar um banho, eu to salgada.— ele me abraçou de costas.

— É gostosa de todo qualquer jeito. — Fiquei vermelha.

— Saí. — empurrei.

Peguei a toalha e fui para o banheiro.

...
De frente para o espelho eu notei o quanto havia ficado vermelha. Minhas bochechas estava realmente coradas. Passei um hidratante para aliviar a ardência, e já estava com medo de descascar.

Quando sai do banho liguei para vovó, e ela disse que ficaria com Maju, e mandou que eu não ligasse mais. Maria ficava perfeitamente bem com minha vó, já que ela dormia com a mesma desde pequena.

— Vamos assistir o quê? — perguntei me jogando do lado dele no sofá.

— Ah, sei lá o que tu gosta? Ta passando um que parece ser legalzinho. — encostou no sofá me puxando para deitar a cabeça no seu peito.

— Qual o nome? 

— O Código. Já assistiu? — perguntou enquanto alisava meus cabelos.

— Não. Você já?

— Também não.

— Ótimo.

Até era legalzinho, mas o Coringa não parava de me fazer carinho oque me tirava a concentração a todo estante. Como o filme estava passando agora às vezes dava intervalo. Como o de agora.

— Vem cá. — Ele me puxou pela nuca, me beijando lentamente.

Tinha um clima diferente rolando, tinha muita coisa diferente. Estava mais entregue dessa vez, sem parecer tão nervosa, parecia natural. Sem perceber eu já estava sentada em seu colo, de frente pro mesmo. Sem desgrudar nossos lábios, a cada segundo que passava estava ficando mais quente.

Logo senti suas mãos apertar minha cintura. Tava mais que envolvente e eu sentia que ia rolar. Passei as mãos pelo seu rosto, levando elas até sua nuca, arranhando de leve. Ainda estava sobre ele, e já sentia seu membro roçar em mim por baixo de sua bermuda jeans. Senti ele separar o beijo com uma mordida.

— Alice... É melhor nos paramos agora se não eu não vou conseguir me controlar.— falou um pouco ofegante assim que nos soltamos.

— Então não se controla.. — voltei a beijar ele mais pela segunda vez ele separou o beijo.

— Índia, eu to falando sério. — dessa vez ele me olhou sério.

— Eu também. Eu quero Théo. — dorri olhando nos seus olhos, e ele sorriu também.

— Tem certeza? — concordei com a cabeça. — Vamo lá pra cima então.

Ele não me soltou apenas se levantou do sofá comigo ainda no seu colo. Não sei como mas ele subiu as escadas sem desgrudar nossos lábios.

Me deitou em sua cama e voltou para fechar a porta. Não estava com medo, não estava nervosa, não tinha vergonha. Eu só queria sentir ele.

O mesmo voltou cobrindo meu corpo com o seu, sua boca tomou a minha, com um beijo que ao mesmo tempo era lento e feroz. Estávamos quente, e eu tinha certeza que o nome disso era tesão.

Nos afastamos levemente e só dando tempo de ver minha camiseta voar pelo quarto, logo foi a vez da bermuda. Olhei para ele com um sorriso no rosto, e pude reparar que ele já estava sem camisa. Não sei em qual momento ao certo que ele tirou mas não fazia menor diferença agora.

Senti sua mão no fecho do meu sutiã, sem desgrudar nossas bocas senti o sutiã descer pelos meus braços.

Cada de suas mãos em meu corpo me fazia arrepiar, ele beijou meu pescoço com delicadeza. E eu estava revirando os olhos com o mais puro tesão, a minha boca estava trancada e eu apertava seu braço tentando conter.

Quando sua mão parou em minha intimidade eu perdi meu ar, e o vi sorrir. Ele sabia o que estava fazendo, e eu amava aquilo.

— Théo... — seu nome saiu como um sussurro.

Ele pôs a camisinha e tornou a deitasse sobre meu corpo, tomando cuidado para não ficar pesado.

— Se eu te machucar, me avisa que eu paro. — ele beijou minha testa e eu concordei.

Ele se posicionou, e senti ele penetrar lentamente.





Meu Recomeçar (Revisão)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora