Capítulo oito - Espírito vingativo

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# No capítulo anterior...

" - Você merecia muito mais pelo que fez pela sua filha, seu imundo - eu afirmo e eu e Sam, com a pestinha no colo, saímos da casa.

Vamos lá fazer o que sempre fazemos, violar um caixão e queimar os restos mortais que se encontram lá dentro."

Capítulo oito - Espírito vingativo.

Angel Nevaeh Winchester

  Estou sentada no banco de tlás do carro de Dean.

  Ele e Sam discutem, pois Dean quer fazer alguma coisa, que eu não sei o que é, agora e Sam diz que é melhor fazer de noite.

  Estou boiando legal!

– Vamos deixa-la no hotel? – Dean pergunta e Sam o encala como se ele tivesse dito a maior besteila da sua vida.

– Óbvio que não! Bobby nos mata se descobrir que deixamos ela no hotel apenas uma vez, imagine duas? – Sam pergunta exasperado e eu dou uma risadinha divertida.

– Vocês sabem muito bem que eu podelia contar tudo pala titio Bobby? – eu pergunto e os dois me encalam pelo retlovisor.

  Dean fleia o carro e eu arregalo os olhos com o susto.

  Meu. Papai. Do. Céu. Eu estou completamente felada.

  Ele e Sam passam pala o banco de tlás e eu os olhos sem entender. Ai...

– Ai! Pala! Pala! – eu peço desesperada enquanto eles fazem cosquinhas em mim.

  Eu me contorço toda enquanto solto gargalhadas exageladas.

– Prometa que não vai contar para Bobby – Dean diz e eu vejo um leve vestígio de um sorriso em seus lábios.

– Nã-não – ei digo e eles continuam fazendo cosquinhas em mim.

– Vamos, Angel! Prometa! – Sam diz rindo da minha cala.

  Continuo rindo e logo vejo que se não fizer isso plovavelmente irei morrer sem ar.

– Eu-eu prometo – eu digo e eles param de me fazer cócegas.

– Falou uma palavra com "r" – Sam comemora.

  Como de repente eu aprendi a falar "direito"?

  Quer saber? Pouco me importa!

  Dean não tem expressão no rosto, ele apenas parece pensativo, como se estivesse num daqueles conflitos internos que os adultos tem, eu nunca vou entender isso!

– Vamos logo com isso. Voltamos para o hotel e de nove horas nós saímos para ir ao cemitério – estremeço com a simples menção da palavra.

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– Acorde, Angel! Já chegamos no cemitério! – sinto Sam sacudindo meu ombro de leve e solto um leve bocejo.

  Ele me coloca no colo e eu encosto a minha cabeça em seu ombro, tentando achar uma posição confortável para voltar a dormir.

– Nem pense, mocinha! Daqui a pouco você vai para o chão! – Sam avisa.

– Mas, Sam... – eu ia tentar argumentar.

  Isso mesmo! Ia!

– Sem "mas", vamos logo – ele diz e começa a caminhar em direção ao cemitério.

  Dean está ao nosso lado, levando duas pás e outras coisas que eu não consigo identificar.

  E nem quero.

  Enfio o meu rosto na curva do pescoço de Sam, não querendo olhar para as lápides das diversas pessoas que foram morar com papai do céu.

– Achei! – a voz de Dean anuncia após alguns segundos de caminhada.

  Sam me põe sentada no chão e eu cruzo as pernas.

  Eles ficam me encarando.

– Que foi? Tem cocô na minha cara? – eu pergunto e eles se encaram.

– Você está tão incomodado quanto eu fazendo isso na frente dela? – Sam pergunta e Dean concorda com a cabeça.

  Bufo e viro de costas. Apesar de querer muito saber o que eles estavam fazendo.

  Sinto um arrepio por causa do frio.

  Escondo minhas mãos nos bolsos do meu casaco e olho a fumacinha que sai da minha respiração.

  Que massa.

  Bocejo cansada e escuto um barulho atrás de mim.

  Me viro e vejo Sam sendo lançado para o meu lado enquanto Dean atira em uma mulher bastante pálida.

  Era aquilo que eles chamavam de fantasma?

  Sam se levanta em um pulo e me pega no colo.

  É impressão minha ou o mundo deu uma voltinha de repente?

  A fantasma começa a vir em nossa direção e Sam pega uma arma e começa a atirar nela.

  Ele sabe que não adianta balear uma fantasma, né?

– Sal grosso – ele diz como se lesse minha mente.

  Dean se levanta e tenta voltar em direção ao caixão.

  Como foi que eles fizeram um buraco tão rápido? Quer saber? É melhor não perguntar.

  A fantasma volta na sua direção e Sam grita avisando.

  Mas parece que a fantasma não consegue alcançar Dean a tempo, já que ele consegue atear fogo ao que quer que estivesse dentro do buraco.

  Seria o corpo do fantasma? Deve ser.

   A fantasma começa a ago-ago-agonizar e de repente some? Não sei direito.

  Dean e Sam soltam suspiros de alívio.

– Vamos voltar para o hotel. De manhã iremos embora – Sam diz e Dean se limita a concordar.

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Sammy Winchester

  Olho para Angel pelo retrovisor, novamente ela está dormindo. .

  É mágica! Ela entra no carro e dorme.

  Ou talvez seja apenas falta do que fazer.

  Agora que eu me toquei de uma coisa, essa menina não estuda não?

  Acho que não. Mas na idade dela ela já deveria estar no primeiro ano.

– Para onde vamos amanhã? – eu pergunto para Dean, que parece no mínimo pensativo.

  Ele abre um sorrisinho malicioso e me olha de rabo de olho.

– Para onde o próximo caso nos levar.

A Filha de John Winchester || SPNOnde as histórias ganham vida. Descobre agora