Hoffen: Unidos

Capítulo 7

- Max – O puxo – Eu devolvo ele para vocês em um minuto – Digo e o levo para longe delas.

- O que foi Mia? – Ele pergunta irritado.

- Max temos que ir – Digo, eu o encaro seria para ele ter certeza de que eu não estou brincando – Por favor Max, sabe como eu sou, sabe que não vou conseguir viver fingindo que eles não nos deixaram algo.

- Mia é perigoso, isso também me atormenta, mas eu não posso arriscar tudo.

- Sabe que o papai deixou isso porque ele confiava em nós, ele queria que nós descobrisse o segredo e ele sabia o que teríamos que fazer para descobrir, ele também não arriscaria nossa liberdade se não tivesse certeza que nós conseguiríamos. – Justine se aproxima de nós.

- Max – Ela o abraça, mas ele continua serio.

- Aconteceu alguma coisa? – Faço que sim para ela.

- Estamos conversando sobre sair para fora.

- Axel está de olho em nós, ele não vai nos deixar sair tão fácil. – Max diz e sei que isso é um sim. Abraço ele, sempre posso contar com Max para tudo. Justine também o abraça novamente.

- Podemos despistar ele – Ela diz e eu faço que não com a cabeça.

- Não vamos despistar Axel, os colares foram dados para nós, porque eles queriam que fizéssemos isso juntos e vamos todos juntos. – Encaro eles que concordam comigo.

- Não sei como vamos convencer ele – Justin diz.

- Juntos, é isso que eu quero de todos nós a partir de agora, temos que ficar unidos, tomar decisões juntos, agir juntos. – Justine abraça nós dois juntos.

- Eu estava morrendo de saudades de vocês – Ela diz nos apertando forte.

- Posso me juntar a esse abraço? – Ouço a voz de Axel e o puxo para junto de nós, nos soltamos e encaramos Axel. Ele fica confuso, mas logo entende. – Não – Ele diz e sai.

- Não disse que seria fácil – Reviro os olhos e chamo eles para irem atrás de Axel. Ele está no jardim, quando nos ver revira os olhos.

- É a única chance de fazer algo para a sua mãe Axel, eles nos deixaram isso, confiaram em nós quando nem sabiam se seriamos pessoas boas ou não. Nos deixaram uma missão perigosa, para os próprios filhos, mas eles sabiam que conseguiríamos.

- Não vamos conseguir, não vou deixar vocês fazerem isso, não sei nada sobre minha mãe e não quero saber, quero enterrar isso e vocês deveriam fazer o mesmo.

- Isso é o que você diz ou seu pai? – Pergunto – Axel, quando visitávamos nosso pai, ele sempre perguntava sobre você, nos pedia para ficar juntos com você e não deixar você ser como o seu pai, ele dizia que devíamos ensinar a você o que é ser bom porque seu pai não o faria, ele estava certo. – Os olhos dele se enchem de lagrimas, mesmo que ele tente evitar.

- Axel, não quero forçar você a ir e nós não vamos se você não for, combinamos que se for para fazer isso vai ser juntos, como eles queriam, já tomamos nossa decisão e agora é com você. – Digo.

- É irmão – Max coloca a mão sobre o seu ombro – Nós só vamos se você for – Olho para Justine e ela faz um sinal para que nós vá, chamo Max e nós vamos indo.

- Acha que ela vai concordar? – Max pergunta.

- Não sei – Digo – Ainda tenho minhas duvidas. – Olho para trás e mesmo de longe posso ver Justine e Axel aos beijos – Talvez ele encontre um bom motivo – Max também se vira para olhar. Ele sorrir.