CAPÍTULO SEIS

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"É loucura


O que você está fazendo comigo?


Como você faz isso comigo?"


With'ur Love - Cher Lloyd

Ainda não conseguia responder à mensagem de Benjamin sobre nosso encontro amanhã, assim não dei qualquer resposta sobre onde deveríamos nos encontrar. Serei sincera, combinei o encontro, só que ainda não estou 100% certa se até domingo estaria pronta para contar tudo.

Agora, Benjamin estava parado na minha porta., olhando-me dos pés à cabeça com ardor. Como uma adolescente virgem, corei lembrando-me da forma como estava vestida: um pequeno top tomara que caia verde, sem sutiã, e um pequeno short manchado amarelo. Podia ver o desejo queimando em seu olhar, olhos verdes tão intensos que faziam me perder naquela imensidão.

Eu podia notar o volume que se formava na sua calça, ele ainda sentia atração por mim.

Também, você está quase nua, sua boba, qual é o homem que não vai sentir.

- Hmmm... - tentou falar.


Meu Deus, quando essa voz vai para de me derreter?

Ouvi esse pequeno gemido rouco de desejo, corre um arrepio delicioso pelo meu corpo e faz minha buceta para de piscar. Eu já estava encharcada só com a voz dele. Suspirei, afugentando os pensamentos pervos, tinha que saber quem foi o filho de Deus que deu o meu endereço a ele, além de ligar para a portaria do prédio para saber quem deixou ele subir.

Contudo, eu podia esperar que ele aparecesse aqui em algum momento, já que sempre consegui descobrir rapidamente onde eu poderia estar. Sempre sabendo como e onde me encontrar. Mesmo assim, tomei coragem e o encarei, tenho que lembrar de ficar com raiva dele, de que não estávamos mais juntos. Além de exigir o que ele está fazendo na minha casa.

- O que você faz aqui?

Ben apenas sacudiu a cabeça e deu aquele sorriso torto tão lindo que me desarmou na hora, não consigo passar segurança depois disso. E o desgraçado sabe disso. O que estava acontecendo comigo? Só sei o que não está acontecendo: transar, é isso não está acontecendo a muito tempo.

- Precisamos conversar, você não respondeu e decidi vi aqui pessoalmente - deu um sorrisinho. - Uma boa ideia.

Ele sabe que eu não o quero perto de mim, tinha medo de mim mesmo quando estamos em uma casa sozinhos. Agradeço muito por Lianna não estar aqui, Ben notar o quanto minha filha é parecida com ele e como ia ser difícil explicar a ela que ele não era o seu pai.

Por outro lado, não posso mais adiar isso, Benjamin não me deixará em paz enquanto não resolvermos isso logo. Respirei fundo e o permiti que entrasse, temos que ter essa conversa antes que ele visse Lianna.

- Então... - sentei na poltrona - o que ainda temos que conversar?

- Antes de começarmos a gritar um com o outro, você tem que entender: eu te amo, todos esses anos separados não mudaram isso. Se não conto o que aconteceu comigo, é porque eu tenho medo de você nunca olhar para mim ou me amar de novo - ele respirou fundo. - É difícil demais falar disso.

Droga, odeio esse sentimento de culpa, ele está ali, na minha frente, tão fragilizado, e eu, como uma tola, querendo fortalecê-lo e ser o tornar o homem que eu amava. Sempre foi tão seguro, nada o abalava, mas quando brigávamos era como uma criança e sumia.

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