the beginning

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POV'S LOUIS

-Por favor não me obrigue a fazer isso –Pedi insistente mais uma vez enquanto minha mae estacionava.

-Louis...

-Por favor vamos pra casa mãe, eu não quero fica aqui.

-Aqui será melhor para você querido, vai ter pessoas para te ajudar o dia todo, vão cuidar de você ate que você esteja bem e eu venho te visitar sempre.

-Mas eu não...- Suspirei arrastado enquanto Jay vinha ate mim e me abraçava forte.

-Também não esta sendo fácil para mim Louis- Ela secou uma lagrima que eu nem percebi que escorria dos meus olhos- Mas vamos conseguir querido, tudo bem?

-Tudo bem- Sorri fraco.

Eu sei que tudo isso está sendo tão difícil para ela quanto é para mim, pior do que estar com câncer, é ter seu filho com câncer.

Ah, o câncer...é assustador como essa droga de doença transformou minha vida em uma grande merda. Precisei largar a escola, o time de futebol e minha possível vaga na universidade em troca de ter que mudar para a porra de um hospítal e ficar ouvindo sobre minha doença 24 horas por dia junto com outros doentes. Que maravilha! Eu odeio o câncer!

-Vamos Lou?- Minha mãe me despertou enquanto tirava o resto das minhas malas do carro.

-Vamos- A ajudei a pegar minhas coisas e segui em direção ao hospital.

O prédio era enorme, com tantos andares que eu não conseguia contar, um jardim bonito com muitas flores e uma faixada branca que exibia uma grande placa com as palavras '' St Mary's Hospital'' em letras douradas. Entrei pela grande porta de vidro seguindo minha mãe ate o que me parecia a recepção onde uma enorme bancada redonda se destacava no meio do local com varias recepcionistas na mesma.

Enquanto minha mãe pedia informações, fiquei observando o que parecia ser minha nova casa. Todas as paredes brancas, juntamente com o chão, algumas cadeiras azuis na área de espera e vários corredores com placas indicando cada local. Havia varias pessoas ali presente, suas feições tristes e cansadas ao que parecem esperar o horário de visitas. Me questiono se minha mãe ficara desse jeito.

-Lou, vamos- Ouço a voz de Jay me despertando dos meus pensamentos –Esta na hora de ir querido- Sorrio fraco e a sigo juntamente com uma enfermeira que nos guiava.

-Meu nome é Teresa e sejam bem vindos –A mulher de cabelos negros e pele clara sorrio docemente para mim- Sei que no começo é difícil, mas tenho certeza que você vai se enturmar logo.

-Uhum - Digo para Teresa, recebendo um beliscão e um ''Seja educado'' vindos de Jay logo em seguida.

-Vou leva-los para seu quarto Louis e acho que ainda sobra tempo para mostrar um pouco do hospital para vocês antes do almoço.

-Oh, ótimo –Minha mãe é a única pessoas que pode achar algo assim ótimo- Preciso chegar em casa em casa antes do almoço para levar as gêmeas para a escola.

Olho para ela indignado, o melhor filho dela está morrendo e ela ainda fica pensando que tem que levar as gêmeas para a escola. Reviro os olhos e continuo observando o local enuqnato elas conversam no caminho ate o quarto.

Ao passar por um dos corredores vejo por uma das janelas um grande pátio do lado de fora e tinha algumas pessoas da minha idade la. O mais estranho é que ela parecem alegras, que tipo de pessoa fica alegre num lugar desses?

-Bom, este é o seu quarto –A enfermeira aponta para uma porta com o numero 29.

-Uh, obrigado -abro a porta e entro seguido por minha mãe.

-Olha que limpinho Lou- Minha mãe coloca as mala com minhas roupas em cima da cama –Vamos arrumar isso logo.

-Eu vou deixar vocês a vontade e daqui alguns minutos eu volto para o nosso tour- Logo após dito isso a enfermeira fecha a porta sem dar tempo de Jay a questionar.

-Vou arrumar isto pra você- E assim, ela começou a arrumar minhas roupas sem eu mesmo pedir.

O quarto não era muito grande nem muito pequeno, assim como na recepção, o chão e as paredes são brancos, havia um armário do lado de uma escrivaninha, uma cama e duas cadeiras. É bem claro, e a janela colabora para essa claridade.

Sento na cama ouvindo minha mãe murmurar alguma musica e peguei meu celular, nenhuma mensagem. Não que eu estivesse esperando, mas ao menos um ''Boa sorte'' do meu amigo Stan.

Desperto dos meus pensamentos com um abraço de Jay.

-Você consegue querido, você é forte! –Recebo um beijo na testa e sorrio para ela.

Apesar de toda essa confusão, minha mãe me ajuda muito. Ela é a única pessoa na qual eu consigo me abrir realmente. Ouço uma batida na porta e Teresa entra logo em seguida.

-Vocês estão prontos? –Ela sorri.

-Claro, vamos. –Digo me levantando da cama.

[...]

-E aqui é o pátio, onde você pode vir a qualquer hora. Bom, menos quando estiver fazendo o a quimioterapia – Tereza diz enquanto passamos por uma grande porta que leva para o lado de fora.

Estou a quase uma hora nesta pequena vulgo grande tour pelo hospital. Há muitas coisa para ver, tantas alas que já me perdi umas duas vezes.

-É legal até - Confesso olhando para o local.

Tem varias arvores, uns bancos e algumas mesas, a única coisa que falta seria um campo te futebol, mas lido com isso.

-Lou querido, já esta na hora de eu ir – Minha mãe diz e vejo seus olhos enchendo de lagrimas outra vez.

-Mãe –Suspiro- Você prometeu que não iria chorar -Digo com os olhos também com lagrimas.

-É complicado ficar longe de você todo esse tempo querido –Ela me abraça forte- Mas tenho certeza que com isso você vai melhorar rapidinho.

-Por favor, não me deixa aqui sozinho.

-Você nunca vai estar sozinho- Ela sorri- Eu volto logo, amo você .

E assim, ela sai com Tereza ao seu lado para lhe mostrar a saída. E aqui estou eu sozinho.

Suspiro e olho em direção ao enorme relógio exposto no pátio, 11:30 A.M, é melhor eu almoçar logo.

Enquanto ando pelo corredor observo os pacientes, muitos andam com alguma maquininha que não me lembro o nome e outros com lenços na cabeça, não sei o que fazer se meu cabelo cair. No site que pesquisei a fundo sobre câncer, dizia que em alguns casos há uma pequena porcentagem de queda de cabelo, espero que eu faça parte dessa pequena quantidade.

Ao chegar no refeitório me sinto na escola, mesas separadas com um pequeno grupo em cada. Certamente, se fosse na escola eu me sentaria com o time de futebol, mas aqui não tem isso. Pego meu almoço e procuro uma mesa vazia, bem distante de todos de preferência, finalmente, encontro uma e vou em direção a ela sem me importar com os olhares dirigidos a mim.

Sento na mesa e com todo o cuidado coloco a bandeja, do jeito que eu sou era capaz de eu derrubar alguma coisa em mim mesmo e ai sim seria o mico do ano. Rio com meu pensamento porque afinal isso seria bem provável de acontecer.

-Oi eu sou o Harry- Me assusto com alguém sentado do meu lado. Eu sequer havia o visto chegar.

Encaro o garoto a minha frente e...ele tem os olhos mais lindos que eu já vi.

-x-

Hey pessoal, está é nossa primeira fanfic e esperamos que gostem :)

Desculpem qualquer erro, comentem o que acharam, estamos abertos a criticas construtivas e sugestões, qualquer coisa nós fale no twitter: stylinwift e zjmxroses

Até o próximo capitulo xx

Red Band • [L.S]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora