Capítulo XXIV

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- És incrível. Estás a te tornar insaciável. -

Ele acrescenta.

- De ti quero sempre mais. – Atiro contra,  tirando-lhe a t-shirt. - Estás tão sexy hoje... - mordi o lábio - ... não queria despir-te, mas é por uma boa causa. - Sorri.

Encurralada entre a porta e ele, provoco-o com o olhar,  vendo-o agora é como se fosse a primeira vez.

- A fome que tenho de ti, causam-me dores, machucam os meus desejos. E tu te aproveitas disso.

É tão bom saber que ele precisa de mim como eu preciso dele. Não só na vertente sexual.

Paulo pressionou-me ainda mais contra a porta e leva a sua boca até a minha orelha.

- Nada de luz apagada. Combinado?

Balanço a cabeça dizendo que sim... - Diz que vais obedecer até ao fim. – Ele diz e esfrega o seu rosto no meu.

Volto a assentir com a cabeça.

Paulo aperta a minha cintura e morde-me o pescoço – EU DISSE DIZ MILA.

Senti um arrepio na espinha e a sua voz grossa fez com que eu ficasse mais molhada ainda.

- Eu prometo. – Murmuro vulnerável e rendida.

Ele baixa e leva as minhas calças até aos meus pés descalços.

Em toda minha vida já baixei as minhas calças várias vezes. Mas a sua forma sem pressa, o deslizar nas minhas sensíveis pernas e os seus olhos deixavam-me sem reação e completamente sem ar. Ele levanta sensualmente deslizando as suas mãos pelo meu corpo até chegar aos ombros, chupou-me o lábio inferior e passou a língua até ao pescoço, deslizando as suas mãos para me tirar o body pelos ombros deixando-o escorregar até ao chão.

Com a sua boca contra minha, enfiou-me o indicador lentamente, observando a minha reacção...

- Hum! Já molhada.

Levo o rosto para o teto. Ele segura o meu queixo com a mão vaga. – EU DISSE PARA OLHAR SEMPRE NOS MEUS OLHOS.

Sacudo a cabeça deliciando dos movimentos lentos do seu dedo dentro de mim. Não sei como mais ele consegue levar o indicador ao ponto, e eu só queria que ele não parasse. – Hummmmm!

- Shiiiiu. Não te esqueças que não estamos sós.

Não consegui tirar os meus olhos dos seus. Distraída e perdida na sua expressão selvagem, ele enfia-me dois dedos. Não consegui não gemer com o seu adorável nome no final. A minha deusa saltitava de felicidade.

As minhas mãos tentam encontrar a porta procurando equilíbrio enquanto ele fazia-me chupões em todo o pescoço.

- Não resista amor. Solta para fora! SOLTA.

- Céus! Paulo!

De tão rendida que estava, o meu corpo seguia o ritmo dos seus adoráveis dedos movendo-se sem equilíbrio segurando no seu corpo.

Se minha irmã entrasse agora no quarto enquanto ele fode-me com os seus dedos. De tão envolvida que estou, vergonha não seria um motivo...

《 Calma! Oh meu Deus... A minha irmã está em casa?》 - Lembro-me toda excitada de que a minha irmã está cá...

Ele me livra desses pensamentos quando põe-me sentada sob a secretária.

– Quero-te de olhos bem abertos enquanto a penetro com os dedos. E quero-te a gozar como eu gosto. Sabes como eu gosto? Não sabes amor?

Dois estranhos que terminam em 69Onde as histórias ganham vida. Descobre agora