- Su, já está na hora de irmos - Sam diz - Estou quase atrasada para reunião
Ela se despede da Marta, enquanto a Susan diz ao Jhon
- Até que foi divertido - ela diz se levantando - Tchau Jhon!
Ele se levanta sem dizer nada e acompanha as duas até a porta com a mãe, quando elas estavam indo embora ele diz
- Eu vou querer revanche - Susan para, olha pra ele e diz
- Quando você quiser - ele pensa e diz
- Amanha a tarde, tá bom? - Susan olha para tia como se pedisse autorização Sam olha Marta e diz
- Tem algum problema? - Marta sorri e diz
- Não tem problema - Sam respondeu
- Então até amanha, tchau - diz Susan
- Tchau! - diz Marta e Jhon em unissom
Após saírem da casa da família Schuster, elas vão pra casa se arrumam e vão para a reunião. Enquanto Sam resolvia os problemas Susan observava cada detalhe, o modo que ela se comportava, o tom de voz, o olhar que transmitia autoridade. A reunião que para muitos não faria sentido, fez para Susan. O motivo da reunião foi a incompatibilidade do mês entre o caixa com os registros, em outras palavras no banco tinha um valor menor que os registros da empresa. A reunião continuava e Susan sai da sala indo em direção a estante que havia na sala da sua tia, ela sobe em uma cadeira e pega o livro sobre contabilidade para lê-lo, logo em seguida ela já sabia o suficiente de contabilidade. Ela pega o livro de registros da empresa, vai folheando até acha o do mês atual, ao acha-lo ela começa a calcular em um caderno que havia na sala. Quando termina o calculo ela sai da sala da tia e volta a sala de reuniões, ela entra e ninguém percebe então anda até a tia e sussurra em seu ouvido.
- Posso ver o balanço do mês que está com você? - Sam olha para menina sem entender, mas entrega a folha.
A menina analisa a folha, sorri e entrega a tia o calculo que havia feito e aponta as discrepâncias. Sam olha o local indicado e vê que haviam calculado o mesmo valor duas vezes, olha surpresa para a folha e depois para garota que sai de perto e volta a se sentar. Sam olha para folha de novo e sorri dizendo
- Não precisamos mais nos preocupar com isso senhores. - ela diz dando fim as conversa de supostos suspeitos
- Como assim? - pergunta um dos funcionários que estavam na reunião
- O que houve foi apenas um erro de calculo, somaram duas vezes o mesmo valor - ela diz simplesmente
- Isso é impossível - diz o contador - Eu nunca cometeria tal erro
- Então veja você mesmo - ela entregas os calculo e aponta as discrepâncias.
- Um erro tão minusculo, que passou a despercebido para mim - diz o contador - Quem calculou isso merece os meus parabéns
- A responsável por isso está logo ali - ela diz apontando em minha direção olhando seria para ele e finjo que não é comigo - Esse seu pequeno erro foi encontrado por uma criança.
- Ela!? - pergunta surpreso e incrédulo
- Sim, por ela, agora me explica - ela diz encarando-o - Como você um contador formado não viu esse erro e uma garota que aprendeu o básico da contabilidade encontrou.
- Eu não sei, eu apenas não conseguia ver - diz um pouco nervoso
- Sabe o que eu acho Sr. Bitencourt? - ela diz ainda mais seria - Que você notou o erro após a convocação da reunião e por vergonha de admitir deixou a reunião acontecer.
- Eu juro que... - foi interrompido
- Não foi a sua intenção? Mas mesmo assim deixou essa confusão seguir em frente. - ela termina de dizer e ele abaixa a cabeça, então ela se vira para os outros e diz - A reunião está encerrada.
Todos saem em silencio da sala de reuniões, todos indo para suas determinadas áreas de serviços, depois que todos saíram deixando apenas eu e a tia Sam na sala, ela vai em direção a sobrinha e se senta ao lado e dizendo
- Como você fez? - ela me pergunta usando um tom curioso
- Como eu fiz? Como você fez? - Susan falou usando o mesmo tom - Silenciou todos falando apenas com o contador.
- Não muda de assunto, Su - ela diz um pouco seria - Como você sabia do erro?
- Eu não sabia - digo sincera - Eu li um de seus livros de contabilidade e depois calculei, e foi só.
- Mesmo sabendo do que você é capaz ainda me surpreendo - Sam a abraça e da um beijo - Sinto muito orgulho de você.
- Obrigada tia.
Susan ajuda a tia a guardar as coisas e depois vão embora. No dia seguinte Sam tira a manhã para passar com a sobrinha no parque, elas vão e ao chegar o parque está movimentado com varias famílias, fazendo pique-nique, andando de bicicleta ou simplesmente conversando. Susan estava sentada com a Sam na sombra de uma arvore lendo em silencio, mas ele é rompido pela Susan dizendo
- Porque eu não posso ser normal, como qualquer um? - ela diz abaixando o livro e olhando as famílias
- Que besteira é essa Su, você é normal como qualquer outra pessoa - ela diz em um tom terno.
- Sabe que eu não sou tia, não tenho amigos, nunca conheci meus pais e estudo em uma serie muito avançada para minha idade. - eu a olho e pergunto - Isso por acaso é normal?
- Você só é mais inteligente que as outras crianças - ela diz tentando convencer a garota
- E quanto aos meus pais, porque eles não estão comigo? - Susan pergunta lagrimejando, Sam respira fundo e diz
- Eu não quero segredos entre nós então vou dizer a verdade - Susan a encara esperando ela dizer a verdade - Sua mãe morreu depois de fazer uma grande prova de amor.
- O que ela fez? - Susan perguntou surpresa
- No dia que você nasceu, ela estava muito fraca e os médicos disseram que uma de vocês não sobreviveria e disseram que ela teria que escolher - ela diz chorando e a garota completou
- Ela escolheu a mim - a menina diz entre as lagrimas e Sam assentiu
- Sim, e antes de morrer ela me disse que quando você ficasse maior era para dizer que ela sempre vai te amar.
- E quanto ao meu pai? Ele está vivo? - a garota perguntou, Sam desvia o olhar secando as lagrimas
- Sim, ele está vivo - ela diz simplesmente
- E onde ele tá? - Susan pergunta olhando-a nos olhos
- Sinto muito Su, mas não posso contar - Sam diz controlando as lagrimas
- Você disse que não queria segredos entre nós e agora vai esconder onde meu pai vive? - Susan questiona irritada
- Su por favor entenda, sua mãe me fez prometer que eu não revelaria a identidade do seu pai, a menos que realmente seja necessário. - ela diz com um olhar levemente suplicante por compreensão
- Porque ela fez isso? - Susan perguntou um pouco confusa
- Ela dizia que ele é um irresponsável, não seria capaz de pensar em outra pessoa antes dele - ela diz e noto um leve desgosto em sua voz
- Você chegou a conhece-lo? - Susan perguntou e a Tia negou
- Nunca o vi, mas entenda que tenho que cumprir com a minha palavra.
- Você deu sua palavra, então terá que cumpri-la - a menina aceita, mesmo a contragosto
Depois dessa conversa nada agradável elas voltaram para casa, Susan foi direto para o quarto e começou a chorar tanto de tristeza quanto de alegria. Agora ela sabia que sua mãe não a havia abandonado e que seu pai estava em algum lugar e esperava poder encontra-lo algum dia.
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Susan, A Filha De Um Vingador
RandomA minha vida nunca foi muito normal, sempre me diziam que era mais inteligente que as outras crianças. As escolas sempre me colocaram em series muito mais avançadas pra minha idade. Aos 13 anos já cursava a faculdade, mas aos quinze tudo mudou quand...
Um novo amigo
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