Cap. 16

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Aquela coisa se aproxima aos poucos de mim, cada passo, parecia um terremoto, e quando ele me enxerga, da um baita rugido

- Uarrgh

Ótimo, sempre quis morrer pra um ciclope

Sei lá, imaginava uma morte mais agradável ou dinâmica

Não isso

Pego a espada que me mutilou a pouco e a empunho

E não sei como, a espada começa a reluzir, e o brilho vai se estendendo para meu braço, e por fim pelo meu corpo

Agora pareço uma estrela, e isso não é o melhor, esse negócio me deu uma energia enorme instantaneamente

Me sinto leve, agora estou determinada a fazer sushi de ciclope!

Dou um pulo que, foi mais alto que eu imaginava, a gravidade desse lugar é meio irregular, lanço um golpe que acerta o pescoço da coisa, mas uma coisa estranha acontece

Ao invés de jorrar sangue, o que sai do corte, é um liquido brilhante

Então esse ciclope é feito puramente de magia, isso deixa as coisas mais fácil

Se eu fizer vários cortes, uma hora não terá mais magia para sustenta-lo

E é isso que faço, em uma sequencia de ataques faço vários cortes, e realmente, sai muita magia

Ah, até que foi fácil

Só que não, quando vou guardar minha espada, o maldito ciclope lança um ataque que me atinge e me joga pra longe contra a parede, isso dói bastante, se não fosse pela armadura provavelmente eu teria virado patê

Mas pera, por que ele não sumiu?

Olho para os cortes e eles estavam todos se fechando, isso me da um leve desanimo, essa coisa se regenera? O que eu faço pra derrotar ele?

Olho em volta e percebo que em um canto da parede, há uma pequena esfera roxa que tem uma linha, quase invisível de tão fina, ligada ao ciclope, então pode ser dai que vem a regeneração

Me levanto com dificuldade e tento correr até a esfera para cortar a linha, mas o ciclope me impede

Que desgraça

Lanço um ataque com a espada bem  no olho gigante dele, e enquanto ele fica rugindo, corro até a linha e a corto, e para garantir que nada de errado, já quebro a maldita esfera roxa

O ciclope agora, com uma cicatriz no olho, que por sinal não iria regenerar, vira desesperado para todos os lados a minha procura, que imagino ser por som já que, a essa altura ele não deve enxergar muitas coisas

Posso usar isso ao meu favor, confundindo ele com os sons e fazendo ataques silenciosos

- Ei, grandão, eu estou aqui – grito de um lugar, e logo saio correndo silenciosamente para outro canto

Ele se vira para o lado que ouviu meu grito e lança o machado dele

Eu aproveito e lanço um ataque em suas costas

Ele rugi, e percebo que ele começa a ficar nervoso, e pega o machado e começa a rodar para todos os lados, ele realmente pirou

- Ei, ei calma ai – digo desviando das machadadas

Ele lança o machado de onde minha voz veio e eu lanço um ataque no braço direito dele, e com o ataque, o braço direito dele começa a bilhar até por fim, desaparecer

O Templo do Dragão ( FAIRY TAIL )Onde as histórias ganham vida. Descobre agora