Feelings

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Put you in the past, try to forget you cause it's over
And every time you ask I'll pretend I'm okay
You're inside my head
In the middle of the night when I don't feel right
I dream I can hold you
And I can't go back to you anymore, yeah, yeah

Pov's: Helena
Ela dirigia o carro em alta velocidade em direção à nossa casa, que não sabia se ainda poderia chamar de nossa. Era uma casa destruída: sentimentos ruins, doenças,mortes, brigas, estava tudo destruído naquela casa.
Entramos na garagem e eu sigo para o meu quarto batendo as portas.

- Helena! - grita. - Você não quer conversar sobre isso?

- Pra você arrancar minha língua e eu além de tudo não poder mais falar? NÃO OBRIGADA - respondo batendo à porta do meu quarto.

Não tinha nada ali que pudesse servir para me comunicar com alguém, talvez eu mandasse uma carta se conseguisse sair de casa.

- Merda - murmuro sentando na cama

Naquele momento eu não podia fazer absolutamente nada, isso me frustrava. Saio do quarto indo em direção à cozinha e busco alguns remédios para me ajudar a dormir. Volto para o quarto já engolindo os remédios. Há algum tempo precisava da ajuda de remédios para dormir, não era incomum tomá-los.

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Já era de manhã quando acordei com a minha mãe me chacoalhando.

- O que foi? - falo abrindo os olhos lentamente.

- Você não acordou com o despertador, vai se arrumar - ordena.

- Tá - falo me levantando e a afastando da cama.

Estava 100% sem vontade de ir para o colégio, mas era obrigada. Deveria me "comportar" caso o contrário nunca teria meu celular de volta.
Em alguns minutos já estava dentro do carro indo em direção ao colégio, queria falar alguma coisa precisava falar alguma coisa. Mas não falei, como diz aquele velho ditado: querer não é poder.
Saio do carro quando chego ao colégio, ela abaixa o vidro do carro para me ver entrar no colégio.
Me sentia vazia sem meu celular, sentia que faltava um pedaço de mim, não pelo próprio aparelho, mas sim pelas pessoas que eu não conseguia falar sem ele.
Logo encontro a May entrando no colégio.

- May - dou um grito

Ela se vira para mim e para.

- Oi? - pergunta

- Pode me emprestar seu celular? - pergunto

- Que celular? - fala num tom sarcástico

- Ah não - resmungo. - Sua mãe também tirou o seu?

Ela balança a cabeça em afirmação.

- Merda! - exclamo. - O que deu nelas?

- Não sei

- Você ainda está com raiva pelo que ontem - afirmo. - Vou ficar longe

- Não, não tô com raiva - fala antes que eu vá

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