Capítulo 36

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Assim que entrou em um quarto, que julgava ser seu, ainda aos beijos com Tom, seu marido, Hermione o separou para ver a decoração do quarto em que iria, provavelmente, dormir pelo resto de seus dias. Ele era grande, como todo cômodo naquela mansão, tinha duas portas em lados opostos do quarto, que Hermione supôs serem o banheiro e o closet. As paredes, de cores brancas eram cobertas em sua maioria por quadros, estantes e mapas de diferentes partes do mundo, a cama que ficava no meio do cômodo, encostada em uma grande janela, tinha os lençóis negros, assim como os travesseiros e o enorme cobertor que a cobria.
Sentiu Tom beijando seu pescoço, o que fez ela se arrepiar instantaneamente, e as mãos do homem descerem pela sua cintura. Ele deu uma leve mordida do pescoço dela, o ato a pegou de surpresa e fez ela solta um baixo gemido. Quando as caricias se tornaram mais ousadas, Hermione se separou rapidamente de Tom e disse algo sobre tomar banho.
Tom, confuso, apontou a porta do lado esquerdo do quarto e Hermione foi rapidamente para dentro dele. Estava tão nervosa que nem reparou na decoração do banheiro, somente reparou que tinha uma enorme banheira de mármore, tirou seu vestido e se meteu em baixo do chuveiro.
Ela não estava com medo, estava apavorada. Não sabia por que estava apavorada, mas sabia que estava. Será que doeria muito? E se ela fizesse algo errado que não agradasse Tom? E se ela não gostasse?
Estava tão submersa em seus pensamentos que nem sentia a água fria escorrer pelo seu corpo, e após se lavar rapidamente e garantir que tudo estava no lugar, vestiu o roupão felpudo e se olhou no espelho:
–Vamos lá, Hermione! É o seu Tom que está lá! Você é uma maldita Grifinória no final de tudo, e você vai lá e vai fazer dessa a melhor noite de sua vida! Pra cima dele, Hermione! Pra cima dele!
Respirando fundo, Hermione abriu a porta do banheiro e andou até a frente da cama e viu Tom deitado nela, o peito nu e o cobertor cobrindo da cintura para baixo dele. Tentou ignorar a vergonha que sentia, por ficar pelada na frente de outro homem, e soltou o roupão que deslizou e caiu no chão, revelando seu corpo para Tom.
(Mr. Catra avisa: VAI COMEÇAR A PUTARIAA! A autora diz: Estou morrendo de rir, e estou ouvindo as músicas mais safadas que eu tenho pra ajudar, mas a situação tá difícil. Lembrando que eu nunca fiz isso então não sei 100% como é.)
Ela andou timidamente até a cama e deitou-se ao lado de Tom, que rapidamente se pôs em cima dala, apoiando-se nos cotovelos para não machucar a garota, e começou a beijá-la lenta e sensualmente e Hermione percebeu que ele também estava pelado quando sentiu algo a cutucando no meio das pernas e ela soltou um gemido.
Tom então começou a descer seus beijos pelo pescoço da garota, ao mesmo tempo em que suas mãos foram para o meio das pernas da garota, fazendo-a soltar um gemido quando ele brincava com os dedos na intimidade de Hermione. Tom agora chupava e dava leves mordidas no pescoço de Hermione, que certamente deixariam marcas mais tarde.
Hermione abriu as pernas e começou a mexer a cintura, querendo sentir mais do que Tom estava fazendo com ela, ela sentia como se os dedos dele soltassem choques sempre que se encostavam a ela, e a boca dele estava entre seus seios, chupando, mordendo, lambendo. Ela queria mais, e queria naquele momento.
–Oh, Tom, mais! Por favor, Tom! Mais! – ela conseguiu dizer entre os gemidos.
Tom parou o que estava fazendo, o que fez a garota soltar um gemido em protesto, e olhou nos olhos da garota.
–Você tem certeza? Isso vai doer, muito, provavelmente.
Hermione puxou ele e começou a beijá-lo, mais intensamente do que antes, como se quisesse mostrá-lo que estava certa do que queria e quando queria.
Tom se posicionou na entrada da garota e entrou nela de uma vez. Hermione, pega de surpresa pela súbita dor, cravou suas unhas nas costas de Tom, se ele sentiu dor, não demostrou. Tom, então, começou a beijar a boca da garota ao mesmo tempo em que começou a se mover lentamente dentro da garota.
Hermione ia cada vez sentindo menos dor, a medida que o prazer ia crescendo, até que a dor era uma lembrança há muito esquecida em meio ao prazer que ela sentia. Então ela começou a se mexer também, querendo cada vez mais.
Tom agora se movia com violência dentro dela, indo cada vez mais fundo e cada vez mais forte. Os gemidos dele se misturando com os arquejos e gritos dela, o suor dos dois se juntando junto e os dois se movendo juntos.
Ela repetia o nome dele como se fosse um mantra, e ele achou tão sensual ela gemendo e gritando o nome dele em meio ao prazer. O nome que ele tanto odiava ficava tão certo pronunciado pelos lábios de Hermione.
A garota quando alcançou o orgasmo soltou um longo gemido e caiu exausta na cama. Fora o primeiro orgasmo da garota, e ela nunca sentira algo não bom em toda sua vida. Era como se a vida toda dela tivesse passado em preto e branco e só naquele momento, com Tom, ela passou a ver as cores.
Tom não demorou a alcançar o ápice, gritando o nome de Hermione, e então caiu exausto na cama, em cima da garota. E então, sem dizer uma palavra, os dois caíram no sono, com a cabeça de Tom no seio de Hermione, ouvindo o coração da garota bater e Hermione sentindo a respiração de Tom no vale entre seus peitos.
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–O que achou da festa, querida? – perguntou Narcisa durante o café-da-manhã.
–Sim, tia, ficou tudo perfeito, assim como a cerimônia. – Hermione respondeu dando um sorriso afetuoso para a tia. – E Tom achou o mesmo que eu, eu lhe garanto.
Narcisa pareceu ficar deslumbrada com a possibilidade de o Lord das Trevas ter achado algo que ela fizera mais que bom o suficiente, que era o que ele sempre falava para seus Comensais. Bellatrix que também ajudou na decoração e nos detalhes tanto da festa como na cerimônia, também ficou satisfeita.
Hermione sorriu consigo mesma, estava cada vez mentindo melhor, uma qualidade que precisava ter devido a sua nova posição. Conseguira mentir para sua tia e sua mãe, sem falar nos outros familiares na mesa do café. Tom não mencionou uma palavra quanto a decoração ou qualquer outra coisa sobre casamentos e cerimônias.
–E vocês não pretendem sair de lua de mel? – perguntou Dafne, que estava passando a semana na nova casa de Hermione junto com Pansy, mas que passou a maior parte do café da manhã conversando aos cochichos com Sirius.
–Nós vamos, mas só quando a guerra acabar. Tom tem que ganhar uma guerra e eu, bem, tenho que impedir outro alguém de ganhá-la – bebeu um gole de seu chá. – Ele nem pôde tomar o desjejum comigo, e nós só se casamos ontem...
Tom estava, naquele momento, em alguma reunião qualquer com importantes bruxos de outras partes do mundo, que certamente não teriam o trabalho da longa viagem sem poder ter uma reunião com o seu Lord. Quando Hermione soube que eles não iriam ficar pelo menos o dia após se casarem juntos, ela ficou un pouco magoada, claro, porém entendia que ele tinha deveres com seus Comensais e apoiadores da causa.
Mas isso não impediu eles de se atrasarem alguns minutos na cama ou na banheira, momentos esses que Hermione estava ansiosa para reviver de novo.
Sorriu e engatou uma animada coversa com Pansy, Dafne e Narcisa sobre os vestidos das mulheres da festa, ao mesmo tempo que ajudava Sirius a infernizar a vida de Rabastan, algo sobre Natasha Romanoff e ele não terem aparecido depois da metade da festa.
Pensar em Natasha fez um sorriso presunçoso aparecer nos lábios de Hermione. Desde que a mulher compreendeu que seria Hermione e não ela que iria se casar com Tom Riddle, assumiu uma cortesia fria dirigida à garota e pareceu extremamente indignada quando viu que seu lugar era na primeira fila para assistir a cerimônia que fez de Tom e Hermione marido e mulher para toda a eternidade.
–Com toda essa conversa esqueci de perguntar a nossa mais nova Lady das Trevas como foi a noite de núpcias dela! - exclamou Sirius parecendo realmente interessado quando se virou para Hermione. - Peço que desculpe-me por isso.
–Minha noite de núpcias não lhe interessa! E não tem nada demais nisso, eu sou casada e estou no meu direito de fazer o que eu quiser com o meu marido, que por acaso manda em você.
–Hermione está certa - disse Pansy. - Mas o Draco estava extremamente errado quando entrou em um quarto vazio com Gina Weasley ontem, mais ou menos dez minutos depois de Hermione se retirar.
–E que o quarto vazio era ao lado do usado pelo os dois pombinhos recém casados. - completou Dafne com um sorriso malicioso. - E se nenhum dos dois ouviram o outro casal ao quarto ao lado, as coisas deveriam estar boas mesmo como nos pareceu.
Sirius, Regulus e Rabastan começaram a rir escandalosamente e Bellatrix soltou uma gargalhada. Rodolphus e Lucius prendiam o riso e Narcisa estava mortificada com o assunto logo na mesa do café da manhã.
–Como assim "como nos pareceu"? - Draco perguntou
–Vocês estavam me vigiando? Ouvindo atrás da porta? -Hermione estava vermelha de vergonha, visto que na noite passada ela pôde ter se preocupado com tudo, menos com ser silenciosa.
E pela cara das garotas, elas estavam pensando a mesma coisa.
–Vocês também me vigiaram ou foi só a Mione? Vocês ouviram alguma coisa que eu disse a Gina? - Hermione poderia ficar curiosa com o que Draco disse para Gina, mas naquele momento ela estava preocupada demais com duas garotas bisbilhotando a vida sexual dela com o seu marido.
–Agora eu vou ter que garantir que ninguém vai ficar me ouvindo atrás da porta, é isso? E depois eu vou ter que fazer o que? Garantir que não saia um anão deformado com uma faca para me matar de baixo da minha cama?
Sirius, Regulus e Rabastan pararam de rir e ficaram desconfortáveis, e Rodolphus e Lucius começaram a gargalhar como se tivessem acabado de ouvir a coisa mais engraçada da história. Bellatrix e Narcisa pareciam tão confusas quanto o resto dos adolescentes.
–Sem mais anões deformados saltando de camas com facas para matar pessoas, por favor. - Regulus falou.
–O que vocês tem contra anões deformados? -Dafne perguntou - Você nunca me disse nada sobre anões, Sirius.
–Pretendo nunca me lembrar disso de novo. Só vou tocar no assunto novamente quando nossos quatro filhos terem idade para namorar. Um ensinamento crucial para qualquer adolescente com os  em ebulição.
Regulus e Rabastan concordaram silenciosamente.
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