Capítulo 33

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Um breve P.O.V. de Rodolphus Lestrange

–Acho que já sabe por que eu lhe chamei, não é, Rodolphus? – o Lord perguntou balançando seu copo de whisky de fogo.

–Faço ideia, meu lorde.

Na verdade, Rodolphus Lestrange tinha 99,9% de certeza do porquê o Lord tinha o chamado em sua sala particular (NA: Só os tolos tem 100% de certeza de algo). Porém ele preferia sempre pensar que era outro assunto qualquer, e não que o Lord das Trevas fosse pedir a mão de sua recém-encontrada e jovem filha, da qual ele não pode nem mimar como ele pretendia fazer assim que Bella lhe contou da gravidez.

–Sabe que Hermione, sua filha, é uma bruxa espetacular. Tanto no talento para a magia como na beleza.

Rodolphus sabia que o Lord estava gostando da atual situação em que eles se encontravam. Quem o conhecia sabia que Rodolphus Lestrange sempre foi muito ciumento. Seja com seus brinquedos, na infância, que se recusava a dividir com seu irmão mais novo, ou seja quando ele se casou com Bellatrix Black, que a beleza era invejável e o talento, espetacular.

–Sim, meu Lord, eu sei. Lembra-me a Bella ás vezes.

–Você sempre foi muito inteligente, Rodolphus, você e a Bella. Creio que já sabe que vou pedir a mão de sua filha e está pensando em algo para adiar essa situação.

–Longe de mim, meu Lord – Rodolphus se ajeitou na cadeira. – Mas ela é tão jovem e são tempos difíceis.

–São tempos difíceis para nossos inimigos, Rodolphus. Hermione pode ser jovem, mas já fez coisas espetaculares – Voldemort indicou a mão de Rodolphus com a cabeça, onde ficava o anel que Hermione lhe dera, com parte da alma dela.

Sempre que se lembrava de que carregava parte da alma da filha para cima e para baixo, Rodolphus se enchia de um misto de orgulho e medo. Orgulho por sua filha ser tão talentosa e inteligente e medo de que algo acontecesse a ela ou com a Horcrux dela, e que fosse sua culpa.

–Eu entendo, meu lorde – na dúvida era melhor concordar.

–Sabe Rodolphus, eu vou começar a achar que não me acha digno para sua filha.

–Não, mestre. Isso é só ciúme de pai – Rodolphus bebeu um gole de sua bebida. – Eu não convivi com ela, entende, e ela já vai casar...

–Você se casou com Bella assim que terminaram a escola.– interrompeu o Lord. – Acha que o pai dela também ficou assim?

–Ele teve toda a vida dela para saber que nos iriamos nos casar. E eu acho até que Cygnus ficou aliviado por Bella sair de casa, ela era impossível.

–Bellatrix ainda é impossível – disse o Lord. – Então o fato é você ter de se separar da sua filha antes mesmo de ficar junto à ela?

–Basicamente isso, meu Lord. – Rodolphus deu outro gola em seu whisky.

–Então como nem eu ou Hermione planejamos morrer, nem você e Bella, espero eu, teremos muito tempo para aproveitar a nossa nova família. – Voldemort deu um sorriso, aqueles que ele dava quando queria convencer ou encantar alguém.

–É claro. Mas ainda tem as questões... Sentimentais, mestre.

–Hermione me disse não uma, mas várias vezes que me ama e que quer passar a eternidade ao meu lado. Eu acho que tenho uma carta dela aqui onde ela diz isso... –Voldemort começou a procurar entre seus papéis em cima da mesa.

–Isso não será necessário, meu Lord.

–Tudo bem, então. Voltando ao assunto, ela me disse que me ama e quer passar a eternidade ao meu lado, a eternidade é muito tempo a meu ver. E eu também tenho sentimentos iguais em relação a ela. Nada vai acontecer de mal a ela, porque eu vou matar cada pessoa que se atrever a pensar em fazê-la algum mal, ela não ficará triste, ela será a pessoa mais feliz e satisfeita do mundo, porque isso vai ser minha meta diária.

A Verdade Sobre HermioneOnde as histórias ganham vida. Descobre agora