And she's crying and she's dying for you to take her home
And she doesn't want space, she just wants to be chased
And for you to show her she's not alone
(E ela está chorando e ela está morrendo para que você possa levá-la para casa
E ela não quer um espaço, ela só quer ser procurada
E que você mostre que ela não está sozinha)
I Told You So - Kathryn Dean
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Jessica Carter e Helena Vieira-Fernandes estavam sentadas em uma mesa afastada do bar quando Carolina chegou.
Elas esperaram ela sentar, pedir um drinque e tomar um gole da bebida antes de perguntarem o que estava errado.
- Vocês lembram que eu tinha conhecido um cara na minha viagem? - ambas concordaram. - Ele é o Christian, o nosso novo chefe.
- Oh. Meu. Deus. - os olhos de Helena estavam arregalados.
- Ele é sexy - disse Jess se abanando. - O que aconteceu?
- Eu o encontrei em Paris, vai parecer clichê, mas eu acabei tropeçando literalmente nele, ele me convidou para jantar eu recusei, depois nos encontramos no avião para o Caribe, ele se sentou ao meu lado, eu o encontrei no elevador no cruzeiro e por uma incrível coincidência a minha cabine era ao lado da dele. Resumindo acabei dormindo com ele, quando chegamos nas Bahamas tive que voltar, e hoje fiquei surpresa quando eu o vi entrando na sala de reunião. - disse resumindo as ultimas semanas.
- Oh. Meu. Deus. - disse novamente Helena.
- O que você vai fazer? - perguntou Jess.
- Nada.
Na tarde da quarta-feira, Christian estava avaliando alguns documentos sobre um acordo que estava em curso.
- Jessica, chame a Carolina, por favor - falou para a assistente de Carolina.
Quando ela abriu a porta do escritório, pareceu que os seus pulmões não funcionavam.
- Acabei de receber uma ligação de um homem chamado Ethan Clay, ele quer uma reunião comigo.
- Estamos tentando fazer negócios com ele há algum tempo. - ela comentou.
- Ótimo, como não conheço os nossos acordos comercias com ele, vou levá-la comigo para a reunião.
- Eu? - os olhos dela se arregalaram.
- Sim, foi você que ficou responsável pela conta do Sr. Clay, então ninguém melhor que você para me acompanhar. Algum problema?
- Não.
- Entendo que foi algum precipitado, mas como já falei acabei de assumir o comando desta empresa, não sei nada sobre os nossos negócios, e até eu ficar a par de cada cliente, prefiro não correr o risco de perdê-lo.
O argumento fazia sentido para ele, só torcia que também soasse razoável para ela.
- Quando é a reunião?
- Daqui há quatro semanas em Seattle, e antes que esqueça será que você poderia me ajudar a me por a par dos negócios?
- Claro. - ela se levantou e saiu.
Carolina estava sentada na sua sala pensando em Christian quando a porta se abriu e Helena entrou.
- Como foi a reunião? - ela perguntou e Carolina percebeu que ela estava pálida, mais magra, quando ela tirou o blazer, reparou que o braço dela tinha várias manchinhas vermelhas.
- Foi bem.
- E?
- E ele quer que eu o acompanhe em uma viagem de negócios à Seattle.
- Você vai? - ela perguntou interessada.
- Sim.
Helena a olhou e disse.
- Você deveria dar uma chance para ele.
- Eu vou pensar, mas você veio aqui só para me dizer isso?
- Não, eu...eu quero que você fosse ao médico comigo.
- Você está doente? - perguntou preocupada.
- Eu não sei, fiz alguns exames para confirmar se eu tenho leucemia.
Carolina a olhou em choque.
- Fica calma é só uma suspeita - ela disse tentando amenizar a situação.
- Quando é a consulta?
- Em meia hora.
Carolina levantou, pegou sua bolsa, seu casaco e foi em direção à porta.
- Vamos.
Helena se levantou e foi atrás dela em silêncio.
