Harry fez uma pausa em seus pulos, aproximando-se de mim: “Mas H-Harry é o gatinho do Louis gatinho! Ele nem sequer gosta de cachorros!”

“Você gosta de corndogs.” apontei, bagunçando o cabelo do menino antes de ir buscar uma forma do armário para que eu pudesse preparar os corndogs.

“Sim”, ele concordou. “Harry gosta de corndogs!”

“Então vamos ao alfabeto!” Exclamei, colocando dois corndogs na forma e a colocando no forno. “Repita comigo: A.”

“A”, Harry repetiu.

“B”

“B”

“C”

“C?”

“Bom”, eu ri. “Todos juntos agora: ABC.”

“ABC”, Harry sorriu com orgulho. “Alfabeto então!”

Eu ri, “Não é bem assim... Você ainda tem vinte e três letras a mais para aprender.”

Harry fez beicinho: “Isso é muito.”

“Eu acho que você pode aprender sim”, disse a ele. “Todas as letras têm uma espécie de rima e se você cantá-las vai ajudar!”

“C-Cantá-las?” ele perguntou, curioso, então eu cantei o alfabeto para ele.

Quando terminei, ele riu: “Agora canta The Fray! Harry g-gosta de ouvir Louis cantar!”

“Não”, eu declarei. “Você tem que cantar o alfabeto primeiro.”

Harry cutucou o lábio inferior, dando um passo para frente e pegando a minha mão cuidadosamente e ele olhou para mim de forma suplicante, com aqueles enormes olhos verdes, “Mas L-Louis vai cantar para o seu gatinho? Ele vai cantar para Harry?”

Eu quase comecei a cantar bem ali, porque o olhar que Harry estava me dando era de cortar o coração. O menino mais novo poderia me pedir qualquer coisa com aquele tipo de olhar que eu daria até o meu rim para ele!

No entanto, apertei minha mão sobre meus olhos, para que eu não pudesse ver a expressão triste que ele me dava: “Não! Não esse olhar! Isso não é justo! Liam te ensinou a me ganhar essas expressões faciais!”

Harry largou minha mão e puxou suavemente a minha camisa, e eu o espiava por entre os dedos: “ABCP... E... T...”

“Nós vamos trabalhar nisso.” Parei o menino mais jovem, e sua expressão ainda parecia triste. “Não machuque o seu cérebro.” E o puxei para mim, abraçando-o.

Afaguei seus cachos e comecei a cantar baixinho alguns versos de Never Say Never para o garoto, que chiou feliz.

“Obrigado.” Ele me disse, beijando a minha mandíbula.

“Meu gatinho.” Respondi, puxando-o para trás e beijando o seu nariz. “Agora vamos para o sofá, esperar que os corndogs fiquem prontos.”

Defini o tempo do forno antes de levar Harry para a sala, puxei o menino contra mim e nós caímos sobre o sofá. Ele caiu em cima de mim, sua metade inferior descansando entre as minhas pernas, e ficando deitado em cima de mim, repousando sua cabeça no meu peito.

Minhas mãos começaram a acariciar suas costas e ele riu.

“O que é tão engraçado, gatinho bobo?” perguntei, com carinho.

“As calças de Harry estão caindo.” Anunciou.

Eu ri, pegando o cós de sua calça e dando um leve puxão para cima. “Melhor?”

Uniquely Perfect ~ Portuguese Version [Book 1]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora