Capítulo 8: "Você acha que o mal existe?"

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Sentada no parapeito da janela, eu olho lá fora, observando alguns polícias na sala de musculação do Sr. Jekons e alguns em volta da Sra. Barkers sem vida e toda ensanguentada. Estremeço com a quantidade de sangue em volta dela e fecho meus olhos. Eu sabia o que havia acontecido, mas não parecia ser real. Viro minha cabeça e olho para a parede branca, que separava nossos apartamentos. De repente, seu rosto surge na minha frente e pressiono minhas costas na parede. O sangue escorria pelo seu queixo, suas presas estavam para fora enquanto ele ofegava e rosnava e, em seguida, seus olhos vermelhos-dourados, que olhavam para os meus. Quando olha para fora, eu noto uma ambulância. Eu estava provavelmente mergulhando em meus pensamentos para não ter ouvido as sirenes. Os policiais e outras pessoas estavam tirando fotos no apartamento no Sr. Jekons e do corpo da Sra. Bakers. Gostaria de saber se Harry também matou o Sr. Jekons. O flashback de Harry atacando a Sra. Bakers voou em minha mente e sinto minhas mãos começarem a tremer novamente. Antes que pudesse aprofundar em meus pensamentos de novo, a campainha toca. Eu saio da janela e faço meu caminho para o corredor.

"Mãe." Disse abrindo a porta do quarto, mas não encontro ninguém. "Mãe!" Eu grito e fecho a porta do meu quarto, mas não obteve resposta. Ando em direção à porta, fico na ponta dos pés e vejo polo olho mágico o policial que havia visto na escola de pé em frente e porta. Lentamente, abro a porta e esqueço completamente que estava de pijamas, mas ele não parecia se importar.

"Olá, Srta. Moonsky." Ele começa e estende a mão. Eu lentamente a pego e aperto delicadamente.

"Olá." Respondo e ele me dá um sorriso.

"Sua mão ou seu pai estão em casa?" Ele pergunta e balanço minha cabeça em resposta .

Ele balança a cabeça e suspira. "Eu acho que você nos viu trabalhando no parque e na casa do Sr. Jekons." Ele diz e para, esperando uma resposta minha, então aceno com a cabeça ligeiramente.

"Estamos olhando em volta, perguntando se talvez as pessoas não tivessem visto alguma coisa para novas ajudar com a investigação. Você não viu alguma coisa estranha ou qualquer pessoas que tenha agido de forma estranha ultimamente?" Ele me pergunta olhando intensamente em meus olhos com seus olhos marrom escuro.

"Não." Menti ainda mantendo a porta aberta apenas pela metade.

"Ok, não vamos mais incomoda-la. Boa noite." Ele disse e acenou uma vez para mim antes de se afastar e ir em direção à porta do Harry. Rapidamente fecho minha porta e encosto minha testa nela. Ouço a campainha do apartamento do Harry. Fico na ponta dos pés para ver que o policial está na frente da porta do apartamento de dele. Ele toca novamente a campainha, mas novamente não obteve resposta. Ele suspira antes de se afastar e ouço seus paços ficando cada vez mais e mais suaves. Eu lentamente caminho de volta para o meu quarto e olho para fora da janela, para ver o corpo da Sra. Barkers ser colocado na ambulância e os polícias entrando em seus carros.

Pego o telefone, disco o número do meu pai e espero até ser atendida.

"Olá?" Eu ouço a voz sonolenta do meu pai.

"Ei pai, sou eu." Disse e me sento no parapeito da janela novamente.

"Oi querida, por que você está me ligando tão tarde?" Ele pergunta e eu olho para fora da janela, e vejo que todas as pessoas foram embora.

"Posso falar com você?" Perguntei.

"Claro, o que há de errado?"

Inspiro fundo e fecho meus olhos. "Você...Você acha que o mal existe?" Lhe perguntei e sinto uma lágrima escorrendo pelo meu rosto.

"O quê? Do que você está falando August?" Ele pergunta espantado.

"Você acha que as pessoas podem ser más?" Pergunto e sinto mais lágrimas escapando dos meus olhos tornando minha respiração irregular.

Let Me In |h.s| traduçãoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora